Título: An abundance os Katherines
Autor: John Green
Ano: 2009
Número de páginas: 227
Editora: Pufin

A maioria das pessoas se apaixonam primeiro pela aparência e depois pelo conteúdo. Colin é apaixonado pela combinação de nove letras: Katherine. Até agora, ele já namorou 19 delas e todas o dispensaram no final, ou pelo menos é assim que ele se lembra dessas histórias. Colin é um  prodígio, não um gênio, que sabe tudo sobre tudo e adora anagramas. 

Após o fim do último relacionamento, ele mergulha de cabeça na depressão. O jeito é o melhor amigo, Hassam, arrastá-lo numa roadtrip que o levará a criar um teorema matemático que explica o fim dos relacionamentos.

É óbvio que o livro tem muito mais história, porém não vou entregar tudo aqui. O livro é fascinante, envolvente e excêntrico. Como sempre, John Green consegue desenvolver personagens secundários carismáticos e um personagem principal obcecado por vários assuntos, em outras palavras, ele criou mais uma experiência que vale a pena ser lida/sentida/vivida por osmose. 

Colin é um garoto irritante e relativamente idiota para um quase gênio, mas ao mesmo tempo é engraçadinho. É fácil se identificar com a crise dele, não saber quem é, onde quer ir e quando é hora aceitar que as coisas são como são, não necessariamente como deveriam ser ou como desejamos. Todas essas dúvidas clássicas tornam ele um pouco mais normal. 

Adorei as notas de rodapé repletas de informações divertidas e inúteis. Esse é um livro mais leve do que os outros do autor, a mensagem nem chega a ser profunda ou emocional. Trata-se de uma trama engraçada e genial. 
Costumam dizer que os bons morrem jovens. Sempre que ouço essa frase me pego em uma contradição terrível, porque ao mesmo tempo que concordo, discordo totalmente. Tem bons que não morrem - e a lista é grande. O Pearl Jam tá aí a vinte anos e não me deixa mentir.

Sendo sincera, admito que meu conhecimento musical é pequeno, e que não sou uma daquelas fãs do Pearl Jam que sabe todos os detalhes da história da banda e todas as letras das músicas de cor e salteado, mas eu me declaro fã da banda mesmo assim, porque eu sou cara de pau e o que importa mesmo é o sentimento.


Então, deixando claro que sou leiga, minha opinião é que o documentário, dirigido pelo Cameron Crowe (o mesmo do filme Quase Famosos) é muito bom. Ele situa o início da banda no contexto daquela época, sem ficar muito didático e sem ficar parecendo documentário do History Channel. Também tem depoimentos e várias cenas interessantíssimas, através dos quais você pode descobrir mais sobre cada membro e sobre o Pearl Jam.


É um documentário que recomendo e que certamente te deixará com vontade de ouvir mais a banda! Você pode ver o trailer clicando aqui.


Título nacional: Los Angeles
Autora: Marian Keyes
Ano de lançamento: 2007
Número de páginas: 484
Editora: Bertrand Brasil
Título original: Angels


Cronologicamente, Los Angeles foi o oitavo livro lançado pela Marian Keyes, o sexto no Brasil, e é o terceiro da quadrilogia de livros que narram histórias das irmãs da família Walsh. 


Dessa vez, conhecemos mais de perto a irmã mais certinha da família, Margareth (ou Meggie, para os amigos). Ela está seguindo "no automático": a área profissional está estagnada e o casamento está desgastado. Até que um dia, ela descobre que o marido está tendo um caso. É a gota d´água para Meggie, que então vai de mala e cuia para a casa da amiga Emily em Los Angeles - para clarear as ideias e tentar entender o que aconteceu com sua vida.


E é claro que tem muito mais fatores que compõe a história da Meggie e que levaram a situação até onde ela está, e vamos os conhecendo em forma de flashbacks, que foram muito bem escritos pela Marian - ela é realmente mestre em criar histórias interessantes com fatos considerados pesados na vida das pessoas. 


Mas o mais legal do livro são as loucuras que ela vê e faz em L.A. Já li resenhas criticando essa parte do livro por ser clichê, realmente, é tudo o que se espera que aconteça mesmo em uma cidade cheia de celebridades e que cultua a beleza. Mas se é clichê, continua valendo a pena, na minha opinião, por ser uma história bem narrada e construída, bem no estilo Marian Keyes de ser. 


No fim, acabei achando uma boa leitura, mas não se tornou o meu livro preferido da autora. 
Quer ler mais sobre a Marian Keyes? Aqui no blog tem resenha do segundo livro das irmãs Walsh, Férias?!. Também tem do quarto livro delas, veja a resenha de Tem alguém aí?. Sem relação com os Walsh, tem a resenha de Sushi.
Título: Glimmerglass: O encontro de dois mundos
Autora: Jenna Black
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 296 
Editora: Universo dos livros
Título original: Glimmerglass


Dana Hathaway não é uma menina qualquer. Ela é metade humana, metade fada. Ela cresceu com a mãe alcoólatra e nunca chegou a conhecer o pai ¨fada¨, só o que sabe a seu respeito é que ele é algum figurão no mundo mágico. 


Cansada de ter que aturar as irresponsabilidades da mãe, ela decide procurar seu pai em Avalon, um lugar mágico onde os dois mundos de encontram. Só que chegando lá ela acaba bem no meio de uma confusão política em que ela é a peça chave. E Dana não sabe em quem confiar. Isso tudo porque ela é uma fariewalker, um ser capaz de atravessar os dois mundos e levar magia ao mundo humano e tecnologia para o mundo mágico.


O que é mais esquisito nesse livro é que Dana sabe algumas coisas sobre o tal mundo mágico, mesmo nunca ter tido nenhum contato com ele. Só que isso não é suficiente para explicar como a menina não estranha nem um pouco os seres que cruzam seu caminho ou mesmo seus poderes... A autora também não deixa claro como funcionam esses poderes ou mesmo o mundo mágico. Personagens aparecem e não convencem com suas atitudes. No final fica uma sensação de estranheza em relação à história.


É difícil se identificar com as chatices adolescentes da Dana e seus novos ¨amiguinhos¨ poderosos. Agora é torcer para que Shadowspell torne as coisas um pouquinho mais interessantes.
Os filmes produzidos por Adam Sandler costumam ser sempre iguais, cheios de piadas machistas nada engraçadas. Talvez por isso que Gente Grande tenha me surpreendido, ele vai além.

Faz trinta anos que os colegas do time de basquete não se encontram, infelizmente, a reunião acontece por causa da morte do treinador. O tempo passa e a vida acontece, agora, Lenny Feder (Adam Sandler)é um famoso agente de Hollywood, Eric Lamonsoff (Kevin James) virou empresário de sucesso, Kurt McKenzie (Chris Rock) se transformou em dono-de-casa, Rob Hilliard (Rob Schneider) é um terapeuta alternativo e  Marcus Higgins (David Spade) não mudou nada.

O reencontro traz a tona a nostalgia, que se encarrega de resgatar as memórias de um passado distante. Não podemos esquecer que se trata de homens e, por isso, esse sentimentalismo é transmitido por meio de piadas. Ótimas piadas.

Depois do funeral eles retornam para a casa do lago onde comemoraram o único título de basquete da escola. Cada um leva a sua respectiva família e juntos eles voltam a ser os amigos de infância.

Os filme não é uma obra prima da comédia. O elenco tem química, mas os personagens secundários não são bem desenvolvidos. As piadas são mais físicas do que faladas, são muitos tombos e coisas do tipos.

O longa é sobre amizade e família, mas o destaque é a crítica a respeito da criação moderna, a falta de contato humano e com a natureza. As crianças conversam por sms, se vestem de acordo com a moda, estranham um aparelho de tv "gordinho" e não têm ideia de como brincar sem usar aparelhos tecnológicos. Sou obrigada a confessar que achei o filme espirituoso e bastante divertido.

Título Nacional: Sociedade Secreta: Ritos da primavera
Autora: Diane Peterfreund
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 427
Editora: Galera Record
Título Original: Secret Society Girl: Rites of Spring Brake


Amy e seus amigos coveiros vão passar as férias juntos na ilha particular da Rosa & Túmulo. Até Poe, quero dizer, Jamie, resolveu se juntar ao grupo mesmo não sendo a pessoa mais querida por eles. Tinha tudo para dar certo não fosse algumas coisas estranhas que começam a acontecer e claro que os patriarcas colocam a culpa no Clube 177.


Esse é de longe o melhor livro da série até agora. Ritos da primavera é muito mais dinâmico e engraçado. O que eu via como um grande problema nos anteriores era que normalmente os mistérios envolvendo a coveira Amy demoravam muito para se resolverem e evoluírem, o que não é o caso desse volume.


Finalmente parece que Amy aprendeu sua lição e parou de agir como uma colegial. Afinal quantas escolhas ruins a menina ainda era capaz de fazer? E vemos que mais do que nunca o grupo está unido, o que é uma ótima mudança das traições dos volumes anteriores. 


Ritos de primavera é uma leitura rápida e agradável. Quem diria que tudo o que precisavam era uma boa dose de férias e mar? Que venha o próximo e último volume!
Título nacional: Um estudo em vermelho
Autora: Arthur Conan Doyle
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 247
Editora: Melhoramentos
Título original: A study in scarlet

Essa é a primeira história do detetive mais conhecido da literatura, Sherlock Holmes. Dr. John Watson acaba de voltar de uma guerra e precisa de um lugar barato para morar e eis que surge o estranho e introspectivo Sherlock para dividir um apartamento na Baker Street. O acordo perfeito.

O livro, como todos, é contado do ponto de vista de Watson o que faz com que a visão que temos de Holmes seja um tanto tendenciosa. O doutor logo fica encantando pelo "trabalho" do detetive que envolve a a lógica da dedução e resolve escrever sobre seus casos.

O primeiro caso em questão é o corpo de um homem encontrado numa casa abandonada, apenas com uma aliança feminina e a palavra vingança em alemão escrita com sangue. Para todos, inclusive para a polícia, nem a causa da morte é conhecida, mas para Sherlock é simplesmente óbvio o que aconteceu.

Apesar de ter sido escrito há tanto tempo, os livros de Arthur Conan Doyle são muito dinâmicos e nem um pouco ultrapassados. Chega até ser engraçado acompanhar as esquisitices de Holmes e descobrir sua linha de raciocínio ao final, sempre é uma grande satisfação.

Uma última observação: para quem já viu a série britânica Sherlock, dá para perceber como ela é fiel ao livro que narra a primeira história da amizade do detetive e do médico.

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