Título: O Vendedor de Sonhos - O Chamado
Autor: Augusto Cury
Ano de lançamento: 2009
Número de páginas: 295
Editora: Academia

Esse não é o tipo de livro que eu procure ler sempre. Mas vi o tópico dele na comunidade do Livro Viajante no Skoob e decidi me inscrever para recebê-lo.

Acho que poderia definir o livro como auto-ajuda disfarçada de romance. Nele é contada a história de um homem com vestes e aparência humildes, que logo no primeiro capítulo consegue fazer com que um professor universitário desista de cometer suicídio e o convence a seguí-lo em uma grande aventura: vender sonhos para as pessoas. 

E o que é vender sonhos? O homem chama a atenção das pessoas por questioná-las, lembrando de coisas que deveriam ser fundamentais, como amor ao próximo, convivência com a família, não julgar tanto os outros antes de conhecê-los, saber perdoar, tudo isso que acabou ficando esquecido pela maioria das pessoas na correria e na competitividade da vida nas grandes cidades.  

Então, questionadas e surpreendidas pelo discurso do vendedor de sonhos, as pessoas passam a voltar a pensar e tentar praticar a melhora de suas vidas, correr atrás dos seus sonhos. Ele vai causando pequenas e grandes revoluções por onde passa, entre as pessoas da cidade e seus seguidores.

É um livro que te faz pensar, mas eu não sei como me senti sobre ele. Em algumas partes, quase parei de ler porque o clichê era demais. Em outras, eu gostei do que era dito e quase anotei o trecho, de tão legal que era. Chegando ao fim da leitura, sou uma pessoa dividida. Li por curiosidade, não sei se recomendaria a leitura para qualquer pessoa, talvez só para curiosos que nem eu.
Título nacional: Garoto encontra garota
Autora: Meg Cabot
Ano de lançamento: 2006
Número de páginas: 400
Editora: Record
Título original: Boy meets girl


Esse livro não é a continuação de O garoto da casa ao lado, mas acho muito valido ler na ordem de publicação. Seguindo essa lógica, Garoto encontra garota é o segundo da série Boys. E só fazendo isso é possível reconhecer alguns nomes nos emails e saber que algumas pessoas são incapazes de mudar.

Kate Mackenzie queria mudar o mundo, mas esse é o tipo de coisa que dificilmente dá muito dinheiro, então ela começou a trabalhar no setor de Recursos Humanos do The NY Journal, graças a ajuda da melhor amiga Jen, que já era funcionária lá. As duas são obrigadas a aceitarem caladas as ordens da chefe autoritária Amy Jenkins, a mesma pentelha que infernizava a vida da Mel no livro anterior e que é mais conhecida como TPM - Tirana, Perversa e Maldosa.

Jen é uma pessoa tão boa que, além de arrumar um emprego, ainda aceitou sem problemas a mudança da amiga para o sofá dela. Tudo porque depois de 10 anos de relacionamento, Kate descobriu que Dale, um músico prestes a assinar um contrato com a gravadora, não está a fim de compromisso. Nada de casamento. O jeito foi sair de casa sem olhar para trás e não surtar com as serenatas fora de hora que o cara está disposto a fazer.

Mas a vida só fica complicada de verdade quando a TPM obriga Kate a mandar embora a doceira mais querida do jornal, só porque a mulher se recusou a servir o Stuie, um cara arrogante que por acaso é noivo da TPM. Porém, essa história não acaba por aqui, pois a tal doceira entra com um processo contra The NY Journal e Kate tem que lidar com o tipo de gente que ela mais odeia: advogados. Nesse caso é o Mitch, que é irmão da Stacy, que é casada com o Jason, que é irmão do John que se casou com a Melissa do livro anterior.

Mitch odeia o sistema corporativo e aceitou esse emprego por dois motivos: o pai que desejava muito isso estava quase morrendo do coração e a oportunidade de fazer a vida do irmão mais velho, o Stuie, um inferno. Na realidade, ele sonhava em mudar o mundo e tentava fazer isso sendo defensor público.  Logo rola um sentimento entre ele e Kate, mas só lendo para descobrir no que isso vai dar.

Dessa vez, Meg Cabot foi além dos emails, os personagens se comunicam por meio de mensagens instantâneas, páginas de "diário", recados na secretária eletrônica, memorandos e anúncios dos classificados. O livro é divertido e passa super rápido, é do tipo que a gente começa e não quer lagar mais.
Olá! 
Aqui vai mais um post da tag playlist, você pode ver os outros que já fizemos: Pop Chiclete, Trilhas Sonoras 'Alternativas' e Férias.

A playlist de hoje surgiu na minha cabecinha criativa um dia desses enquanto estava ouvindo músicas no modo aleatório no meu celular e tocou "You Make my Dreams", do Hall and Oates, da trilha sonora de 500 Dias Com Ela. Então eu me lembrei de que eu tenho uma singela lista de músicas que eu adoraria que fossem cantadas para mim (é, eu sou uma egocêntrica romântica incurável).

É claro que existem muitas músicas ótimas de declaração de amor por aí, mas nessa playlist só tem as que eu gosto, porque eu que mando. Logo abaixo tem alguns comentários meus sobre cada música.




Pra começar, You Make My Dreams, que eu já falei ali acima. É uma gracinha de música, mais gracinha ainda a dancinha do Joseph Gordon Levitt enquanto ela toca no filme.

Depois vem I Was Born to Love You, do Queen, porque eu não poderia deixar essa playlist sem essa música. É agitada, é linda, é o Freddie Mercury fofo do meu coração cantando. Sem mais.

A terceira é Eight Days a Week, dos Beatles, cantada pelos conterrâneos deles, os Libertines. O Grooveshark não tem músicas dos Beatles (eu sei, um pecado capital!), mas esse cover é bem legal também. Os Beatles são mestres em músicas boas e também músicas boas para declarações de amor, mas com Eight Days a Week, desde a primeira vez que escutei, tem todo um amor especial.

Aí tem a música linda Let My Love Open the Door, pra aquela serenata para alguma pessoa, digamos, mais traumatizada pelo amor. Quem canta é o Sondre Lerche e eu adoro o violão e os violoncelos dessa música mais do que é saudável!

If it Kills Me é do Jason Mraz, outro cara bom de músicas apaixonadas. Eu acho essa em particular a mais gracinha de todas, ótima pra aquele amor platônico entre grandes amigos.

Chegamos a parte da playlist em que vocês se perguntam: peraí, tem Your Song duas vezes? É minha gente, uma é a original do Elton John e a outra é a versão cantada pelo Ewan McGregor com todo seu talento escocês delícia em Moulin Rouge. Eu simplesmente não pude escolher entre uma e outra, então as duas estão aí. Linda demais!

Sem deixar a intensidade do amor cair, logo depois do "combo" vem a música mais clichê de todas as playlists românticas do Universo (ou não, ainda temos Bon Jovi!): I Don´t Want to Miss a Thing, do Aerosmith. Clássico! Eu ouvia essa música no repeat até enlouquecer a visinhança lá pelos meus 14-15 anos, era uma beleza. Se você ainda não ouviu essa música e se emocionou, mesmo sabendo que é um pouco brega, você ainda não viveu, meu querido.

Agora vamos dar uma animadinha? Wouldn´t it be Nice é dos Beach Boys e eu conheci quando tocou naquele filme Como se Fosse a Primeira Vez, com o Adam Sandler e a Drew Barrymore. Também tocou em um episódio da última temporada de Brothers and Sisters, nos dois casos em contextos bem irônicos. Eu adoro como ela é animada e bonitinha, meio inocente toda trabalhada na sugestão.

Agora balançamos nossos isqueiros no ar e voltamos a abraçar carinhosamente o clichê com Always, do Bon Jovi. Sei que tem gente que pegou trauma dessa música por causa do clipe, mas eu não fui afetada. Essa só não é a música mais clichê de playlists românticas do Universo número 2 porque o sr. Bon Jovi também tem I´ll be Therer for You, música a qual se rasga de amor praticamente (se é que isso é possível).

Uma playlist de músicas de declaração de amor sem Can´t Help Falling in Love e sem Elvis Presley não é digna de ser uma playlist. Gente, o que é o vozeirão do Elvis nessa música?

Happy Together, do The Turtles, já foi até trilha sonora de propaganda de carro, mas eu adorava antes e continuo adorando. É daquelas de sair cantando pela casa, desafinando e soltando a franga apaixonada que existe dentro de você.

Então temos I Just Can´t Stop Loving You, do Michael Jackson. Não é uma música que todo mundo se lembre, mas eu acho tão bonita. 

Pra encerrar nossa aventura, Green Eyes, do Coldplay, que logo de cara começa com um verso todo trabalhado na metáfora que eu nem sei o que dizer, de tão lindo que acho: "Honey you are a rock/Upon which I stand - Amor você é a rocha/Sob a qual eu me levanto" (tradução minha).

Até a próxima, pessoal!
Título nacional: Elixir
Autora: Hilary Duff 
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 336
Editora: iD
Título original: Elixir



Ok, é difícil começar essa resenha sem dizer que a autora desse livro é a ex-Lizzie Maguire atriz Hilary Duff. Particularmente, esse fato não foi o motivo para que eu escolhesse ler Elixir e nem foi algo que me fez sentir receio. Apenas gostei muito da premissa e resolvi arriscar como faria com qualquer outra autora. 


Clea é a filha de uma importante política americana, por isso sempre teve  sua vida estampada em jornais.  Mas isso não a impediu de encontrar na fotografia sua paixão. Ela trabalha como fotógrafa e viaja por todo o mundo para realizar seus trabalhos. 


Depois de uma viagem a Paris, Clea começa a perceber algo bem estranho em suas fotos. Algo que nem Photoshop pode arrumar. Um moreno, bonito, alto e sensual belo homem começa a aparecer em todas as suas fotos. E ela começa a ter sonhos com o galã e parece que a ligação deles vai muito além de fotografias. Só resta saber que relação é essa e até onde ela vai.


A personagem criada por Duff é bem difícil de engolir em alguns momentos. Afinal que garota de 17 anos é contratada por grandes veículos para cobrir eventos grandiosos? E se desde o inicio da história ela ressalta como é cética, basta muito pouco para que ela passe a crer em coisas antes inimagináveis como almas gêmeas. 


Outro problema são alguns buracos na narrativa e algumas cenas bem difíceis de aceitar... Mas posso dizer que gostei do livro apesar disso tudo? E o que me conquistou? A história no geral é muito boa. Ela pegou algo bem batido, mas acrescentou pontos novos. Concordo que faltaram várias explicações básicas e que algumas soluções foram simples demais, mas mesmo assim achei a grande revelação final criativa até certo ponto e com certeza o livro me prendeu até o final.


Elixir não é nenhuma obra prima, mas é ótimo para passar o tempo e se distrair por algumas horas. Creio que não vá decepcionar quem goste de um bom romance sobrenatural. 
Não adianta reclamar que toda comédia romântica é igual e continuar assistindo comédias românticas. Todas seguem a mesma forma. Fato. Se a pessoa não gosta do gênero, o é melhor nem assistir. Fácil assim. Difícil é o meu caso, já que até gosto desse tipo de filme, mas alguns me irritam muito., então o jeito é arriscar.

Idealizar o conceito de amor é o primeiro ingrediente fundamental da maioria das receitas de comédia romântica americanas, mas Sexo sem Compromisso leva isso a outro nível. O nome do filme é propaganda enganosa. Quem imagina uma trama sobre sexo casual vai se decepcionar. Essa é uma história sobre rótulos, extremos e uma pessoa normal, Emma. 

Emma (Natalie Portman) é uma médica solteira que mora com os amigos do trabalho, todos solteiros, em Los Angeles. Seu único problema são as constantes comparações com a irmã caçula que está prestes a casar. O fato de que ela vai ficar para titia incomoda muita gente, mas não incomoda ela. Já Adam (Ashton Kutcher) vive na sombra do pai (Kevin Kline), um ator famoso também conhecido por ser pegador, e trabalha num seriado que é praticamente um filhote de High School Musical com Glee. 

Os dois não se conhecem direito e se esbarram algumas vezes no decorrer da vida. Até que do nada um belo dia, os dois vão para cama. Sério, o sexo parecia ser a solução para todos os problemas dos dois. aham, até parece De um lado tem a Emma, alguém que tem certeza de que não é boa em relacionamentos e deixa isso bem claro desde o começo. Do outro tem o Adam, que veio do planeta "Olha Eu Aqui" e tem uma personalidade excêntrica que mistura um romântico incondicional com stalker. Ele é meio Doug de Up!, "acabo de te conhecer mas já te amo". Fácil saber no que isso vai dar. 

Convenhamos que não é o sexo que estraga os relacionamentos, são as pessoas que fazem isso. E logo fica claro que esse filme foi feito pela perspectiva errada. Emma é mostrada como problemática por não estar em busca do amor, por estar do boa sozinha, mas Adam tenta ser um protótipo de cara perfeito, que na verdade só é chato, e ninguém acha isso estranho.

Enfim, não gostei. A Natalie tava melhor dando uns pegas na Mila Kunis em Cisne Negro.
Título Nacional: Especiais (Feios #3)
Autor: Scott Westerfeld
Ano de Lançamento: 2011
Número de Páginas: 351
Editora: Galera Record
Título Original: Specials


Especiais faz parte de uma série, portanto, se você ainda não leu nenhum livro da saga, essa resenha pode ser considerada um imenso spoiler. Ficou interessado? Aqui no blog também tem resenha de Feios e Perfeitos.

No final de Perfeitos, a coisa fica feia e a pentelha da Shay resolve transformar Tally numa Especial. Com essa nova metamorfose, Tally vira uma Cortadora e passa a fazer parte da elite das Circuntâncias Especiais. Em outras palavras, passa a ser o capacho de Shay, obedecendo cegamente qualquer ordem.

Quando Zane ressurge das cinzas, cheio de sequelas do que os nanos robôs fizeram com o cérebro dele, duas coisas ficam bastante claras: ele tem que se tornar um Cortador para deixar de ser medíocre e, além de alienada, Tally está possuída por um sentimento de superioridade absurdamente nojento. Não demora para Zane e os Crims irem em busca de Nova Fumaça, sendo seguidos por Tally e Shay. 

Antes de qualquer coisa, quero reforçar aqui o quanto a Tally está insuportável neste livro, sério, ela nunca foi TÃO chata. Talvez por causa disso, achei a parte do romance bastante fraca, fosse ela com Zane ou David. Gostei das criticas à sociedade que são quase subliminares, os enferrujados têm muito o que aprender. A forma como o ciclo se fecha é criativa, relativamente surpreendente e são necessárias várias reviravoltas para chegar até ali. Só achei que Especiais tem um ritmo muito frenético e por isso, o fim parece meio abrupto. Scott conseguiu ligar todos os pontos, mas tudo acontece rápido demais.

Como diriam os Cortadores, não achei o livro totalmente sagaz ou medíocre. Não fiquei decepcionada, mas acho que, bem lá no fundo, esperava um pouquinho mais. 
Primeiro gostaria de dizer que coloquei esse poster ao lado porque o da versão brasileira não tem nada a ver com a história. Segundo, fui assistir ao filme apenas sabendo que foi dirigido por Woody Allen e de alguns nomes do elenco e, bem, em minha humilde opinião, é difícil errar com Woody Allen.

Em Meia noite em Paris, Owen Wilson é Gil Pender, um roteirista de Hollywood frustado por não ter seguido seu sonho de escrever livros e viver em Paris, como Hemingway ou Fitzgerald e, acima de tudo, por não ter vivido na época de ouro da Cidade Luz.

Ele vai a cidade a passeio com a noiva Inez (Rachel McAdams) e os sogros. Inez não encoraja o sonho de Gil e deseja que ele continue com seus roteiros de filmes, trabalho que garante um bom dinheiro e uma estabilidade.

Numa noite, Gil se perde pelas ruas de Paris e depois das doze badaladas da meia noite, eis que surge um carro com ninguém menos que os Fitzgerald a bordo. E o escritor embarca na Paris de seus sonhos, na década de 20.

Apesar de não participar do filme, Woody Allen aparece retratado através do personagem de Wilson, que tem todos os trejeito e modo de falar da eterna caricatura que é o diretor. Destaque também para as maravilhosas paisagens de Paris que encantam a todos.

Meia noite em Paris é um filme despretensioso que consegue encantar e passar a mensagem a que veio, de que o que importa é sabermos aceitar o nosso presente e fazer o melhor com o que temos para o futuro.
Título: Boy Meets Boy
Autor: David Levithan
Ano: 2003
Número de páginas: 185
Editora: Random House

Esse é um daqueles livros que cumpre o que promete. Pela aparência fofa e simples da capa, você já começa a leitura esperando uma história com essas mesmas qualidades. E é o que o sr. Levithan nos entrega!


O livro conta a história de Paul, um adolescente com bom gosto pra artes e que já sabia ser gay desde os cinco anos. Os pais dele, a cidade onde mora e a escola aceitam muito bem tudo, formando mais ou menos uma utopia de como o mundo seria se as pessoas parassem de se preocupar tanto com preconceitos e vivessem suas vidas. Eu gostaria muito de que todo o mundo fosse assim. 

Então Paul tem boas notas e bons amigos, incluindo a Infinite Darlene, uma drag toda trabalhada no escândalo que quando não está desfilando as últimas tendências da moda pelos corredores, é o quaterback do time de futebol americano do colégio! Achei isso o máximo. E pra não dizer que é tudo uma festa, tem também o Tony, que mora em outra cidade e tem pais super religiosos que não o aceitam muito bem. E tem a melhor amiga que está com namorado novo e agora não liga mais para os amigos, todas essas coisas que acontecem no colégio.  No meio de tudo isso, Paul conhece Noah, um jovem pintor com cabelos arrepiados. Aí é uma fofura só! E eu não vou contar mais nada porque já estou entregando muito da história. 

Boy meets boy é um livro com uma história legal e fácil de ler - você gostar ou não do livro fica dependendo então de quão mente aberta você é. Eu recomendo a leitura! 
O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus é um filme de Heath Ledger e seus amigos. O ator morreu em 22 de janeiro de 2008, enquanto o filme ainda era rodado, e era responsável por um dos papéis de destaque da produção.

Para a sorte do diretor Terry Gilliam, os atores Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrel se ofereceram para terminar o papel do amigo e eterno Coringa. Eles ainda doaram o cachê para Matilda, a filhotinha que é a cara do pai, que ficou de fora do testamento desatualizado do australiano.

Quando Dr. Parnassus (Christopher Plummer) fez a primeira aposta com o diabo Sr. Nick (Tom Waits) ganhou a imortalidade e a maldição de ver o mundo mudar até não precisar mais contos oferecidos pelo seu teatro itinerante. Durante as apresentações ele levava o público para um mundo extraordinário onde a imaginação e os sonhos ganhavam forma.

Séculos mais tarde, ele faz uma segunda aposta, trocou a imortalidade pela juventude e dessa forma viveu o verdadeiro amor. Só que para isso, ele prometeu ao Diabo que entregaria a filha quando ela completasse 16 anos. O que o Dr. Parnassus não sabia é que a esposa ficaria grávida. Quando a filha Valentina (Lily Cole) está prestes a completar 16 primaveras e chega a hora de pagar a antiga dívida.

Para a sorte do Doutor, o Sr. Nick resolve dar mais uma chance a ele e renegociar o prêmio: ganha a alma de Valentina aquele que seduzir cinco almas primeiro. Para isso, eles contam com a ajuda do mágico Anton (Andrew Garfield), o anão Percy (Verne Troyer) e Tony (Ledger, Depp, Law, Farrel), um cara cheio de lábia que foi encontrado pendurado pelo pescoço debaixo da ponte de Londres e, supostamente, não se lembra do passado.

O filme tem cenários psicodélicos, diálogos ácidos e personagens sarcásticos. Explora de forma fabulosa o capitalismo e a falta de tempo para sonhar dos tempos modernos. O elenco é impecável e a mudança de atores não atrapalha em nada, na verdade dá um certo charme à história. A narrativa flui de maneira surpreendente, fazendo uma crítica muito sutil a ganância humama. A trama foge totalmente do padrão de filmes mais do mesmo atual.

É difícil de explicar e/ou analisar esse longa, pois é complexo, louco e fantasioso. Também sou obrigada a admitir que não sei até onde minha opinião é imparcial, porque sou e sempre serei fã de Heath Ledger e por essa ser a ultima obra do ator, mexe comigo de maneira inexplicável. De qualquer forma, considero o filme muito bom, de um jeito inusitado, mas ainda assim muito bom.


Título nacional: Amanhã você vai entender
Autora: Rebecca Stead
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 224
Editora: Intrínseca
Título original: When you reach me


Miranda encontra um estranho bilhete em suas coisas. Alguém lhe pede que escreva uma carta com uma história. Só que a história que Miranda deve contar ainda nem aconteceu... Ela só sabe que essa carta será capaz de salvar a vida de seu melhor amigo Sal. Assim a menina de 12 anos vai juntando os pedaços do mistério.


Apesar de ser uma obra infanto-juvenil, a narração de Miranda é muito madura e cheia de pequenos pensamentos filosóficos. A história se passa em Nova York nos anos 70 e boa parte do livro é feita de pequenos momentos do cotiano da menina. Alguns irrelevantes, outros de extrema importância para o mistério dos bilhetes e da carta.


É um livro bem fácil e rápido de ler graças aos capítulos curtos. A escrita simples de Rebecca Stead também facilita essa leitura. Apesar de ser um livro infanto-juvenil, creio que ele poderá ser apreciado por todos que tenham uma mente aberta e gostem desse estilo simples de leitura. 
Título nacional: Um Dia
Autora: David Nicholls
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 412
Editora: Intrínseca
Título original: One Day

Vou confessar: esse é um livro que eu acho praticamente uma missão impossível resenhar. Eu comecei a leitura com as expectativas lá na Lua, porque tinha lido resenhas muito bem escritas, falando o quanto a história era espetacular. E eu não me decepcionei, o adjetivo espetacular é apenas um dos vários que podem ser usados para falar desse livro.


A história é a seguinte: Emma e Dexter se conheciam 'de vista' na faculdade e se aproximam no dia 15 de julho, na formatura. Nos próximos vinte anos o autor nos mostra o que está acontecendo com os dois, sempre no dia 15 de julho.  Se ficasse só nisso aí, a história de dois amigos-amantes-platônicos através dos anos, já seria um livro muito bom.  Mas o autor consegue, através de seu enorme talento para nos fazer amar Emma e Dexter, além de fazer um retrato excelente de diversas questões que atingem a todos nós em algum momento da vida: estamos fazendo a coisa certa? E os nossos sonhos, teremos tempo e espaço pra realizá-los? 


Não quero falar muito para não entregar mais da história do livro, mas ele tem momentos e diálogos memoráveis, principalmente porque Emma e Dexter são muito diferentes mas mesmo assim são amigos. Aliás, é uma das amizades mais bonitas que eu já li. É uma daquelas histórias para serem apreciadas, com todos seus pedacinhos saborosos. Leia sem pressa, deixe-se irritar com a arrogância juvenil do Dexter ou com o idealismo da Emma, só pra depois se apaixonar por esses dois e suas histórias. 


O livro virou filme, estrelado pela Anne Hathaway e pelo Jim Sturgess. Estreia dia 19 lá nos Estados Unidos, aqui no Brasil ainda não tem data.

Título Nacional: Beautiful Dead Book: Livro 1 - Jonas
 Autora: Eden Maguire
Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 256
Editora: Benvirá
Título Original: Jonas - Beautiful Dead Book #1

Os moradores da pacata cidade Ellerton nunca imaginaram que a vida poderia ser uma coisa  tão complicada. Em menos de um ano, quatro adolescentes morreram de maneira trágica e misteriosa. 

Darina era a namorada de Phoenix, o último garoto da Ellerton High a morrer, e não tem ideia de como seguir em frente sem ele ao seu lado, e ver o cara em todos os lugares que ela frequentava também não ajudava em nada. Porém, a necessidade de superar isso tudo acaba quando ela encontra uma versão pálida e gelada de Phoenix numa casa abandonada.

É assim do nada que Darina descobre a existência dos Beautiful Dead, criaturas meio zumbis, que possuem asas e poderes bizarros, que incapazes de aceitar a morte voltam para o Terra em busca de justiça. Além de Phoenix, os outros adolescentes "mortos", Jonas, Arizona e Summer, também fazem parte desse grupo liderado pelo rígido Hunter.

Como a vida não é fácil nem mesmo nos livros, Darina só pode passar mais um tempinho ao lado do amor da vida dela se ajudar a solucionar as circunstâncias da morte de Jonas.

Então ... o livro tem uma capa muito bonita. O conceito do que são os Beautiful Dead é bem criativo, mas é mal executado. A Darina é pobre de personalidade e chatinha, vive o luto mais sem sentimento do universo e o amor meio brega da escola Crepúsculo, só que sem o interesse por dois homens. Os personagens são muito superficiais e a narrativa tem uns buracos imensos, tipo assim, as coisas tomavam outro rumo de maneira tão inesperada que eu reli vários trechos achando que tinha deixado algo passar. Sinto informar que as reviravoltas continuam até o fim do livro, deixando muitas lacunas sem explicações. Não nego que fiquei curiosa, mas não tenho certeza de que vale a pena ler os quatro volumes.

Sigam-nos os bons!

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