A trilogia X-Men adaptou com sucesso os quadrinhos as telonas. Talvez seguindo a ideia de que "se deu lucro antes, vai dar agora", decidiram fazer mais um filme dos mutantes.

Dessa vez conhecemos a história de como tudo começou. Os jovens professor Xavier e Magneto se aliam contra um mutante diretamente relacionado à infância de Magneto. O que eu gosto em todos os filmes dos X-Men (e gostei nesse também) é que não há exatamente vilões, e sim pessoas com pontos de vista diferentes e conflitantes.

Eu acho que X-Men, em todos os filmes, usa a ficção científica como metáfora para mostrar como a sociedade se divide quando encontra algo diferente: alguns levam numa boa, outros fazem de tudo para acabar com o que não é igual a eles. É uma grande metáfora ao preconceito da humanidade: troque os mutantes por negros, gays, mulheres e pronto, tá aí um grande retrato de como a humanidade não está nada evoluída - muito triste, é verdade.

Devo destacar que todos os atores estão muito bem em seus papéis nesse filme, o que também ajuda muito na hora de contar a história. Momento fora do tópico: gostei de ver a Jennifer Lawrence como Mística, deu pra ter uma ideia de como ela é atuando e fiquei otimista com ela interpretando a Katniss, de Jogos Vorazes, nas telonas.

Enfim, voltando à X-Men Primeira Classe: vá assistir agora!

Quem pensaria que uma simples aula de biologia poderia mudar sua vida? Bay faz um teste para saber seu tipo sanguíneo numa aula da escola e descobre que seu sangue não bate com o dos seus pais. Um teste de DNA depois, ela descobre que foi trocada na maternidade. 

Na verdade quem deveria morar na mansão e estudar na escola particular de Bay era Daphne. Uma garota que ficou surda devido a uma meningite na infância e que mora com a mãe solteira num bairro pobre. Num acordo, as famílias resolvem morar juntas para tentar se adaptar a essa mudança e conhecer suas respectivas filhas.

A série consegue abordar todos esses problemas de maneira que não cai para o melodrama. Mas é difícil não se colocar no lugar de qualquer um ali e sofrer com tudo isso. É difícil até imaginar a situação de tão delicada e complicada que ela é. 

Mas Switched at birth consegue, ou pelo menos tenta, assim como seus personagens, a lidar com tudo de maneira sensata e sem exageros. Os personagens são divertidos e bem construídos. A história de Bay e Daphne promete. 




A comédia Simplesmente Complicado aposta no famoso mais do mesmo romântico e considera os personagens mais velhos um diferencial.

Há dez anos Jane (Meryl Streep) se divorciou de Jake (Alec Baldwin) por ele ser um safado traidor sem vergonha. Desde então ela leva uma vida bem sem gracinha, sem sexo e solitária. Tudo isso muda quando ela se solta na festa de formatura do filho e sem querer vai para a cama com o ex-marido, que atualmente é casado com a ex-amante muito mais nova.

Essa escapada era tudo que Jane precisava para reacender a velha chama da paixão, nem vou entrar na questão de como é ridículo ela precisar de uma "rapidinha" para se sentir bem sobre quem ela é, e ela passa a ter um caso com Jake. A situação fica ainda mais complicada quando ela conhece e se interessa pelo arquiteto Adam (Steve Martin).

Não posso dizer que o filme é ruim, na verdade, é tão bom quanto qualquer comédia romântica e funciona muito bem para o propósito que foi criado, fazer rir. O elenco é íncrivel, Meryl Streep e Alec Baldwin arrasam e é difícil levar Steve Martin a sério, mas quem rouba a cena é John Krasinski, que faz o papel do genro. Acredito que valha a pena assistir, é sempre bom encontrar motivos para dar risada.
Olá, leitores e leitoras!
No dia 12 de julho o Diversão sem Culpa completará um ano de vida! Pra comemorar, decidimos fazer uma promoção aqui no blog, dependendo do sucesso dessa faremos mais promoções. Então, vamos ao que está sendo sorteado:


O Prêmio:
Crepúsculo, da Stephanie Meyer - Atenção: essa é a versão "pocket" do livro, tem 21 cm de altura e 14 cm de largura.
Livretos de Pequena Abelha e Para Sempre.
Marcadores de Como se Livrar de um Vampiro Apaixonado, Percy Jackson #4: A Batalha no Labirinto e Wake.

As Regras:
1-
Tem que ser seguidor do blog.
2- Ter endereço de entrega no Brasil.
3- A inscrição pode ser feita até o dia 23 de julho, e o sorteio será realizado no dia 24 de julho.
4- Se quiser ter mais chances de ganhar, pode twitar "Participe da promoção de aniversário do @diversemculpa - http://bit.ly/lgd1XK "
5- Você também pode ter mais chances de ganhar se divulgar a promoção no seu blog, com o banner aí em baixo (aí você pode preencher o formulário de novo com o link pra onde está o banner!)





O Formulário:


Participem! E boa sorte!
Título nacional: Sociedade Secreta: Sob a Rosa
Autoras: Diana Peterfreund
Ano de lançamento: 2008
Número de páginas: 444
Editora: Galera Record
Título original: Secret Society Girl: Under the Rose


Spoiler Alert: Sob a Rosa é o segundo volume da série Sociedade Secreta.


Amy Haskel é aluna de Eli, umas das faculdades de maior prestígio dos EUA e pertence a umas das sociedades secretas mais poderosas do mundo, a Rosa & Túmulo. No primeiro livro, ela teve que lutar para permanecer em seu lugar na sociedade. Agora, depois das férias, ela achava que estava tudo garantido, mas não é bem assim.


Um site que promete revelar todos os segredos dos coveiros é criado e mais uma vez a culpa recai sobre as mulheres e, novamente, a sociedade está em perigo.  Só que a única que parece levar a investigação a sério é a própria Amy, a paranoica.


Diferente de seu antecessor, o ritmo dessa continuação é bem mais lenta. Coisas interessantes só começam a acontecer lá para o meio da história. O inicio fica muito focado nos relacionamentos de Amy, o que é muito chato devido às atitudes da personagem.


A impressão que fica é que são muitas páginas para pouca história. O "mistério" não convence e tudo é solucionado de maneira tão simples que até perde a graça. Um dos únicos pontos positivos é o segredo da melhor amiga de Amy, Lydia. 


Sociedade Secreta: Sob a Rosa é uma continuação que peca por perder os elementos do primeiro volume e apresentar um enredo muito simples e sem graça.
Título nacional: Lonely Hearts Club
Autoras: Elizabeth Eulberg
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 238
Editora: Intrínseca
Título original: The Lonely Hearts Club


Penny Lane Bloom, depois de algumas decepções amorosas decide cortar o mal pela raíz: promete não sair mais com os rapazes, pelo menos até acabar o colegial. Então ela cria um clube, que dá o título do livro - de início somente ela é membra, mas depois outras garotas vão aparecendo.


Regado a muito Beatles e valorização da amizade, Lonely Hearts Club é um livro que dá pra definir em uma palavra: meigo. Tem tudo pra ser uma leitura divertida, e é, se você não for começar a ler esperando o maior e melhor livro da História.

Os pais da Penny são muito engraçados, mas aparecem pouco. Eles são tão beatlemaníacos que é até exagerado, mas dá pra notar logo de cara, pelo nome da Penny né. E tem o Ryan também, que é amigo de conversa perto da porta do armário. Os dois são legais juntos, mas eu não gostei tanto dele quanto as outras pessoas que leram o livro parecem ter gostado.


Outra coisa muito legal do livro é a personagem principal: Penny pode até ser meio chatinha no começo, mas depois com o desenvolvimento do grupo se torna uma garota bem mais confiante. Não só ela, mas também as amigas. É um livro que eu acho importante as meninas mais novas lerem, pois estão naquela fase do colégio "faço tudo pra agradar um garoto!" quando na verdade deveria ser "o que me agrada?". É muito importante essa valorização de si e das amizades.

Na verdade, eu não acho que é importante só para as meninas que ainda estão no colégio. É importante pra todo mundo, de qualquer idade. É um livro pequeno, leve e divertido, mas que passa uma mensagem muito interessante. Eu se fosse você, leria!
Título: Change of heart
Autor: Jodi Picoult
Ano de Lançamento: 2008
Número de Páginas: 480
Editora: Washington Square Press

A autora Jodi Picoult adora assuntos que são mais do que complicados para os leitores digerirem. Não há como negar que a mulher é criativa, já que cada livro trata um tema totalmente diferente do outro, mas o que todos têm em comum é o fato de serem bastante polêmicos.

Resumindo Change of Heart em poucas palavras, é um livro sobre religião, segunda chance e pena de morte.

Tudo começa com uma boa ação: dar emprego a um cara com necessidades especiais. Todos merecem uma oportunidade. Um belo dia, esse mesmo cara mata um bom policial e a enteada dele, deixando para trás uma mulher despedaçada pelo luto. Onze anos depois do assassino ser condenado a pena de morte, quando a hora da morte finalmente chega, ele oferece uma última gota de esperança a esposa, mãe e sobrevivente da tragédia que ele causou. Shay quer se redimir doando o coração dele para a irmã da menina que ele matou há mais de uma década, a irmã que cresceu sem pai e saúde. A menina que nasceu do luto.

O que uma mãe faz numa situação como essa? Concede ao assassino a realização do último desejo dele, aceitando a oferta, ou tem a satisfação de tirar dele essa última vontade e condena a única filha a morte?

Para complicar ainda mais as coisas, o tal prisioneiro é um carpinteiro de 33 anos. Ele cura os doentes, transforma água em vinho e faz o milagre da multiplicação. Isso soa familiar? Aos poucos, ele deixa de ser conhecido como Shay e passa a ser chamado de Messias.

Assim como os outros livros da autora, a narrativa é dividida por vários personagens. Tem o padre Michael que foi o responsável pela condenação de Shay e, como tentativa de se redimir, vira conselheiro espiritual dele com a proximidade da execução. Vemos também o ponto de vista de June, a mulher que perdeu a filha e o marido, cujos pensamentos são sempre sombrios, marcados pelo luto e a raiva, de Maggie, advogada defensora, uma agnóstica filha de rabino que sofre com a ditadura da beleza, e a testemunha ocular dos milagres de Shay, o colegas de prisão Lucius.

Para variar, esse livro causou vários sentimentos contraditórios e sensações contrastantes. A história é chocante e envolvente, mas não sei dizer ao certo como me sinto ou a qual conclusão cheguei. O final é relativamente previsível, já que depois de ler alguns livros da autora fica fácil adivinhar o caminho que ela vai seguir, e totalmente desconcertante. Uma narrativa complexa que merece uma chance.
A garota da capa vermelha "reconta" a famosa história de Chapeuzinho Vermelho. Só que no lugar da criança inocente há uma adolescente apaixonada e no lugar do lobo, um lobisomem que coloca a vida de todas na vila em perigo.

Valerie vive numa pequena vila que vive com a ameaça constante de um lobo que habita a floresta vizinha. Há uma espécie de acordo, toda noite de lua cheia, os moradores se escondem em suas casas e um animal é oferecido ao lobo. O acordo ia muito bem até uma noite em que a irmã mais velha de Valerie é morta, o que coloca todos em alerta para acabar com a ameaça.

Por isso, chega a cidade um "caçador de monstros". É esse homem misterioso que aponta para os moradores que o lobo se trata de um lobisomem e sendo assim a tal criatura poderia ser qualquer um da aldeia. E assim, ele fecha os limites da cidade no intuito de capturar a fera.

No meio de tudo isso, a chapeuzinho vermelho, se vê num noivado indesejado com um dos jovens ricos da cidade enquanto está apaixonada pelo amigo de infância. O problema é que qualquer um deles poderia muito bem ser o lobisomem.

O filme falha ao tentar dar um ar de mistério e cai na piada. O final que supostamente deveria ser surpreendente é sem graça e previsível. Há várias cenas sem noção, como uma cena de dança totalmente fora do contexto da época. Além de personagens fracos em atuações piores ainda.

 A garota da capa vermelha começa com uma história que tinha muito potencial, mas se perdeu no meio do caminho. A tentativa da diretora de Crepúsculo em criar um filme da Chapeuzinho Vermelho dark e sexy falhou.
Rio conta a história da arara azul Blu, último macho de sua espécie que nasceu no Brasil mas foi vítima do tráfico de animais quando filhote e foi adotado por uma americana. De volta ao país junto com a dona e um especialista em pássaros, ele é apresentado a Jade, a última fêmea da espécie.

Só que os dois não tem muito tempo pra se acostumarem, já que tem um traficante de animais na cola deles, com uma cacatua branca como capanga - além de humanos muito atrapalhados. Fugindo pelo Rio de Janeiro à procura de sua dona, Blu vai encontrar amigos, como o tucano Rafael e o cachorro babão Luís e também vai aprender coisas muito importantes sobre si mesmo, suas origens e é claro, o amor.

Gente, tô pra ver uma animação mais bonita e bem feita. É tudo muito realista, colorido e a história é simples, mas muito bem contada. Você torce pelos personagens e fica admirado pela beleza do Rio, mesmo que seja uma animação e que você tenha alguma implicância com a cidade (eu não tenho nenhuma, então foi só diversão!). A trilha sonora também é legal, daquelas bem festivas e que dá vontade de sempre ouvir de novo.

Li que algumas pessoas acharam que o filme faz muita propaganda da cidade, e faz mesmo. Mas também tira um sarro de leve, com as situações que o Carnaval gera, por exemplo. Na minha opinião nada especializada, é um filme muito bom, e que você deveria assistir!

Coração de Cavaleiro
Quando o pobre William (Heath Ledger) era apenas uma criança, sonhava em mudar as suas estrelas e se tornar um cavaleiro. Depois de algumas mentiras sobre um passado que não lhe pertencia, ele conseguiu entrar no mundo nobre com o qual sempre sonhou e nada melhor do que uma música de própria autoria para expressar tamanha felicidade. Esse filme marcou a minha adolescência e sei que o assisti, pelo menos, umas 365 vezes. Além dessa pequena canção, a trilha sonora é incrível, assim como a memorável cena de dança.
Um Amor para Recordar
Quem diria que a filha do pastor, uma garota conhecida por usar sempre o mesmo suéter e ser totalmente certinha, poderia sensualizar cantando em uma peça da escola?  Quando Jamie Sullivan (Mandy Moore) se produz, abusando do bom e velho decote, e sobe ao palco para cantar Only Hope, da banda Switchfoot, rouba a cena e o coração do galã levemente inclinado para o mal Landon (Shane West). Outra canção muito conhecida por fazer parte da trilha sonora do filme é Cry, também interpretada por Mandy Moore.

Como Se Fosse a Primeira Vez
Se conquistar uma pessoa pela primeira vez já é algo bastante complicado, imagine repetir essa façanha diariamente. O veterinário Henry (Adam Sandler) precisa reconquistar o amor da vida dele todos os dias, pois Lucy (Drew Barrymore) sofre de um problema de memória que a faz reviver o mesmo dia eternamente. Nada melhor do que uma fogueira e um violão para manter acesa a chama da paixão, e é nesse cenário que Henry canta Forgetful Lucy.

Ps. Eu Te Amo
Até a pessoa menos romântica do planeta sonha em encontrar uma pessoa que a ature nos dias de chatice extrema. Holly Kennedy (Hilary Swank) encontrou o amor da vida dela na Irlanda. Gerry (Gerard Butler) era um cara engraçado, com repertório variado. Ele arrasava cantando Love You Till the End, de The Pogues, ou Galway Girl, de Steve Earle, assim como mandava bem sensualizando ou no Karaoke. Holly também teve a chance dela de brilhar com Love You Till the End, mas não foi lá essas coisas.

Grande Menina, Pequena Mulher
Ser adulto não é fácil, mas esse é o tipo de coisa que a gente só descobre depois de crescer. Molly Gunn (Brittany Murphy) sempre foi rhyca, phyna e mimada. Ela é obrigada a começar a trabalhar quando o contador foge com todo o dinheiro que os pais deixaram para ela de herança. A unica pessoa desesperada o suficiente para contratá-la é uma executiva que precisa de uma babá para a filha Ray (Dakota Fanning), uma menina de oito anos com a mentalidade de uma idosa. Para piorar, Molly se apaixona por Neal, um músico que se sente sufocado pelo amor dela. Nada mais bonito do que ver a pessoa que você ama cantando a canção que seu pai escreveu para você, nesse caso, Molly Smiles.
Título nacional: Sociedade Secreta: Rosa & Túmulo
Autoras: Diana Peterfreund
Ano de lançamento: 2008
Número de páginas: 397
Editora: Galera Record
Título original: Secret Society Girl: An Ivy League Novel


Amy Haskel é aluna de Eli, umas das mais conceituadas universidades dos Estados Unidos, que faz parte da Ivy League. Ela é uma estudante exemplar e editora da revista literária da faculdade. Por seu currículo impecável ela tinha certeza que entraria para umas das sociedade secretas da faculdade. Mas quando finalmente a convocam as coisas começam a se complicar e Amy percebe que foi chamada para a sociedade secreta mais poderosa, a Rosa & Túmulo.


O pouco que ela sabe é que a sociedade é responsável por todos os presidentes americanos, controla tudo o que passa na mídia e tem o poder de construir ou destruir qualquer um. Com a ideia de conseguir uma carreira garantida, Amy se joga de cabeça no mundo desconhecido das sociedades secretas para perceber que nem tudo é tão perfeito assim.


Amy é uma heroína que foge dos padrões de muitos romances adolescentes. Ela é destemida, forte e não tem medo de fazer tudo para chegar até onde quer. Mas, ao mesmo tempo, tem um grau de insegurança que a torna uma pessoa normal. O seu único problema são os homens. Digamos que ela não sabe lidar bem com eles.


A escrita de Diana flui super bem, é bem engraçada e dinâmica. O mistério do motivo da escolha de Amy para a sociedade e o problema maior que surge lá pelo meio do livro são bem construídos e prendem o leitor.
Ryden tem sua vida planejada desde o colegial. E tudo seguiu de acordo com os planos: boas notas, bolsa de estudos, boa faculdade, entrevista marcada para trabalhar na empresa que ela sempre sonhou. Só que, depois da formatura, as coisas não saem bem como ela esperava. Então ela volta para a casa dos pais, até encontrar um "rumo" para seguir agora que o planejamento foi pelos ares.

É um filme leve, apesar de tratar de um assunto que apavora muita gente: me formei na faculdade, e agora? O que ajuda na leveza do tom do filme é a família de Ryden, um parente mais estranho e engraçado que o outro.

Infelizmente, acho que o filme falha ao abordar superficialmente a crise profissional e focar mais no lado romântico. Quer dizer, a crise existencial pós-faculdade está lá, mas bem pequena diante do melhor amigo gracinha e do vizinho "mais velho" que é o Rodrigo Santoro.

Enfim, é um filme que vale a pena ser visto sem criar muitas epectativas e sem ficar esperando ver a Rory de Gilmore Girls na tela, porque com a Ryden são outros quinhentos...
Quando assisti Percy Jackson e o Ladrão de Raios pela primeira vez, antes de ler o livro, achei o filme muito bem feito e interessante, já depois da leitura, achei a adaptação uma grande palhaçada. Sentimentos negativos a parte, deixarei as comparações para o final, vamos ao filme.

Não é novidade afirmar que os deuses danados do Olimpo gostam de farrear com mortais no tempo livre, qualquer criança que assistiu Hércules sabe disso, mas trazer esse tipo de acontecimento para tempos modernos é algo inédito.

Percy Jackson (Logan Lerman) sempre foi um garoto com problema de atenção e dificuldade para se manter fora de encrenca, o histórico escolar cheio de expulsões prova isso. Ele mora em Nova York com a mãe e o padrasto mal cheiroso. Numa excursão a um museu, ele não só descobre que a professora quer vê-lo morto, como também que ele é um semideus.

Com a ajuda do melhor amigo sátiro, ele viaja para o Acampamento Meio-Sangue, lugar onde heróis são treinados, e descobre que o pai ausente dele é ninguém menos que Poseidon (Kevin McKidd). Assim como o xará, Perseu, ele deve enfrentar alguns monstros mitológicos para provar sua inocência e orgulhar o papai.

O filme faz uma ótima conexão entre o mitos gregos e os dias atuais, fazendo piadas sutis e distorcendo um pouco a mitologia. Em comparação com o livro, as personalidades do personagens são muito zuadas, desde quando uma filha de Atena (Alexandra Daddario) é menos inteligente do que o filho do deus do mar? E quando foi que o Groover (Brandon T. Jackson) se transformou no amigo negro com a exclusiva função de ser engraçado?

Enfim, se você não leu o livro, vai achar o filme muito bom, e se você leu, vai ficar bastante decepcionada (o). Mas assim é a vida, e vale a pena dar uma chance ao filme, seja para amar ou odiar.

A Giselle fez resenha do livro aqui.
Título nacional: Tormenta
Autora: Lauren Kate
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 391
Editora: Galera Record
Título original: Torment


Spoiler Alert: Eu avisei!


Em Fallen, o primeiro volume da trilogia, Luce "descobre" sobre sua história de amor que já acontece há várias vidas com Daniel Grigori, um anjo caído. Em Tormenta, Luce tem que ficar afastada do amor de sua vida para se proteger e também para aprender mais sobre ela mesma e sua história com Daniel.


Se antes, a menina estava confinada a um reformatório, onde todos os passos eram monitorados e praticamente tudo era proibido, agora , em Shoreline, ela está estudando numa verdadeira escola de elite/colônia de férias. Só tem um detalhe: a tal escola é destinada a nefilins e descentes, ou seja, ligada aos anjos caídos. E Luce não tem ideia de porque Daniel quis se manter afastado dela e colocá-la logo nesse lugar.


O mais engraçado intrigante é que todos parecem conhecê-la. Ela é uma espécie de celebridade por causa de sua história de amor. E é lá que ela aprende a entender e até a controlar as sombras que a perseguem durante toda a sua vida, usando-as como uma janela para o passado.


O grande problema do livro é que as coisas realmente importantes demoram para acontecer. As primeias 200 páginas parecem uma grande enrolação. Porém, a introdução de outras ameaças à vida de Luce tornam a história bem mais interessante. 


Ela descobre coisas que colocam em questão o amor dos dois. E aí que vemos uma heroína entrando em ação. Por maior parte do livro ser pelo ponto de vista de Luce, mais uma vez ficamos limitados ao que ela pensa. Já no último capítulo, temos a perspectiva de Daniel, que realmente serve para dar um novo ponto de vista de tudo o que acontece e mais uma vez você se vê torcendo pelo mocinho.


Tormenta, apesar do ritmo lento inicial deve agradar a todas as românticas de plantão. Seguindo o padrão do anterior, o livro não decepciona.
Título Nacional: Destino
Autor: Ally Condie
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 366
Editora: Suma de Letras
Título Original: Matched

Destino se passa no futuro, em uma sociedade extremamente organizada na qual o principal objetivo é ser produtivo: a comida, o lazer, a profissão, tudo é controlado e imposto a pessoa para que ela dê o seu melhor e viva uma vida útil para o sistema.

Todo esse controle chega também as escolhas românticas. Ao completar 16 anos, os jovens comparecem ao Banquete do Par, no qual conhecem seu (sua) futuro (a) companheiro (a), que é escolhido pelos critérios da filosofia da Sociedade que eu já disse ali no primeiro parágrafo.

Cassia é uma jovem bem comportada, que nunca questionou o que acontece até que o sistema "falha" com ela, deixando-a "com a pulga atrás da orelha". Aí então esqueça a narrativa sobre a sociedade distópica e a ficção científica: o romance rola solto.

Acredito que a Ally Condie conseguiu misturar duas coisas que eu achava impossíveis juntas: ficção científica e um romance açucarado à lá Crepúsculo. E ela realiza essa mistura relativamente bem. Eu gostei do livro, mas compreendo quem não gostou - tem que ter paciência para encarar o romance açucarado. Ainda mais quando ele vem "disfarçado" de ficção científica e te pega desprevinida!

As coisas melhoram um pouco nas páginas finais, que dão aquela curiosidade sobre como será a continuação. Gostei da leitura, é um livro que eu recomendo, mas com um aviso para não criarem muita expectativa e prepararem-se para o romance com alto teor de glicose!
Título nacional: Dezesseis Luas (Beautiful Creatures #1)
Autoras: Kami Garcia e Margaret Stohl
Ano de lançamento: 2011
Número de páginas: 490
Editora: Galera Record
Título original: Beautiful Creatures (Caster Chronicles #1)

Ethan seria um típico garoto americano de cidade pequena se não fosse atormentado "diariamente" por sonhos, que parecem mais pesadelos, com uma garota que ele nunca conheceu. Até que um belo dia uma nova menina chega a cidade. Lena Duchannes é uma adolescente que se destaca no meio das meninas caipiras pré-moldadas locais. Além de visitar os sonhos de Ethan, ela vive em constante luta com quem realmente é, tentando esconder seus poderes e sobreviver a maldição da família.

Antes de qualquer coisa, tenho que deixar bem claro o quanto Gatlin é uma cidade maldita habitada por pessoas ignorantes que não respeitam a privacidade e/ou escolha de ninguém. Odiaria morar num local onde todos se conhecem, sabem tudo a respeito da vida alheia e não aceitam pessoas de fora ou diferentes.

Adorei ter a oportunidade de ler um livro, do tipo sobrenatural, narrado por um garoto. Ethan é bastante equilibrado e deixa bem claro desde o inicio o quanto quer sair de Gatlin e ser diferente dos moradores clichês da cidade. Do outro lado do relacionamento está Lena ... Bem, ela é instável, meio pentelha e, como toda garota sobrenatural, deseja intensamente ser igual às pessoas sem sal que moram ali. Mas todo mundo sabe que livro de romance não têm romances fáceis e, por isso,os dois são obrigados a lutarem o tempo todo pelo direito de ficarem juntos por causa da mitologia incrível que foi criada pelas autoras.

Sem entregar muito da história, em Dezesseis Luas nós conhecemos os Conjuradores. Criaturas que possuem poderes diferentes de acordo com o tipo que são. Por exemplo, vampiros e lobisomens não existem, na verdade esses foram apenas os nomes dados pelo Mortais para alguns tipos de Conjuradores.

O que os seres místicos têm de diferentes, os mortais têm de mais do mesmo, com direito até a cena parecida com a de Carrie, a estranha, quando jogam um liquido na cabeça de Lena durante o baile. O tio Macon com o humor ácido é o personagem mais incrível do livro, no meio de tanta gente sem graça, ele se destaca por causa do abuso do bom e velho sarcasmo.

Como diria a sinopse, esse livro tem o "pacote completo: um cenário assustador, uma maldição fatal, reencarnação, feitiços, bruxaria, vudu e personagens que simplesmente prenderão o leitor até o fim..." Dito e feito. Mal posso esperar pela continuação.
Jack Sparrow está de volta! Essa é a primeira sensação que se tem quando ao assistir aos primeiros minutos de Piratas do Caribe 4: Navegando em águas misteriosas. Na quarta aventura do pirata mais querido, Jack acaba como prisioneiro do temido pirata Barba Negra e tem que ajudá-lo a chegar à Fonte da Juventude.

Personagens como Will e Elizabeth não voltam à história, mas surgem novos, como um velho caso de Jack, Angelica, o religioso Philip e a sereia Serena. Barbossa e Gibbs são um dos poucos que continuam no filme.

O que mais agradou nos filmes da franquia sempre foram as situações cômicas em que Sparrow se metia, as piadas, as cenas de ação e a criatividade do roteiro. O primeiro filme, apesar de ser baseado em um brinquedo da Disney, mostrou que uma ideia boa e o talento de Johnny Depp podem ressuscitar qualquer tema.

O que mais atrapalhou o segundo e o terceiro filmes da franquia foi o enredo complicado cheio de reviravoltas sem sentido o que fazia com que o público se perdesse na história. Esse quarto volume resgata a simplicidade do primeiro, mas sem apresentar um enredo sem graça. Por isso repito: Jack Sparrow está de volta!
Olá! Hoje é dia de mostrar os livros que comprei no mês de maio (apesar de alguns deles terem chegado em junho). Para ver a sinopse do livro é só clicar no título, o link leva pra página do Skoob.



Lonely Hearts Club - Elizabeth Eulberg
Tenho visto esse livro por toda a blogosfera desde o lançamento, e muitas resenhas positivas. Acho que compraria mesmo se todas as resenhas que tivesse lido fossem negativas, porque, oi, tem Beatles! Oi, tem uma protagonista chamada Penny Lane e que aparentemente tem girl power! E a capa é a coisa mais linda. Receita de sucesso, tem tudo pra dar certo.

Quando Cai o Raio: Desaparecidos - Meg Cabot
Eu sou curiosa para ler essa série da Meg desde que dei de cara com ela em um passado distante, e sempre prometia comprar os livros em inglês mesmo. Mas o tempo foi passando, eu dei prioridade a outros livros da Meg e a Galera Record lançou em português, então tá aí. Eu acho a história, pelo que sei da sinopse, bem legal e a capa também foi muito bem escolhida!

Sendo Nikki (Cabeça de Vento #2) - Meg Cabot
Eu já resenhei Cabeça de Vento, o primeiro livro da trilogia. Só tenho boas expectativas para o segundo livro, que graças à Zeus eles não demoraram tanto para lançar!




Um Dia - David Nicholls
Eu queria muito esse livro porque a história parece ser muito boa, além de ter lido uma ótima resenha dele. E também porque vai ter um filme com a Anne Hathaway e o Jim Sturgess, e eu gosto de ler o livro antes de ver o filme, quando consigo.

Comprometida - Elizabeth Gilbert
Da mesma autora de Comer, Rezar e Amar, livro que eu já resenhei aqui e também tem crítica do filme feita pela companheira de blog Giselle. Enfim, acho que é um livro "o que aconteceu depois" de tudo que está em Comer, Rezar e Amar. Já dei uma lida nos primeiros capítulos e parece muito bom, a Elizabeth tem um jeito muito leve (não sei se é bem essa palavra) de escrever. Ele é a versão de bolso, pequena e gordinha, assim como eu (hahaha, sem graça!).

Anna e o Beijo Francês - Stephanie Perkins
Outro livro que eu quis comprar depois de ver muito pelos blogs (gente, como eu sou influenciável...). Parece ser uma gracinha, tem França, tem romance, tem capa bonita, um livro leve (no tamanho também) e despretensioso.

Até o próximo Na Prateleira! :)
Título nacional: Sushi
Autora: Marian Keyes
Ano de lançamento: 2004
Número de páginas: 560
Editora: Edições BestBolso
Título original: Sushi for beginners

Sushi narra a vida de três mulheres completamente diferentes e de alguma forma interligadas.

Lisa Edwards é uma editora de revista feminina badass que desde sempre viveu em função do emprego. Quando a chance de subir na vida finalmente acontece, o tiro sai pela culatra, e ao invés do sonhado cargo cheio de glamour em New York, ela ganha uma passagem para Dublin, com a missão impossível de começar uma revista do zero.

Asheeling Kennedy perdeu o emprego e na hora do desespero se candidatou para as coisas mais improvaveis. A unica tentativa que deu certo foi a menos sem noção,  um cargo numa nova revista. Além da aparencia bem comum, a tadinha não tem cintura e é bastante insegura. Ela não conquistou os chefes de cara, foi necessário tirar uma caixinha de band-aid da bolsa, mostrando o quanto era prestativa, para que o emprego fosse garantido.

Clodagh Kelly é uma rica dona de casa, que tem o marido e a casa dos sonhos. Nunca está satisfeita com a decoração e por isso vive fazendo reformas. Apesar de não trabalhar, não tem muito tempo livre porque as crianças a mantêm ocupada. Ela sente que falta algo na vida dela, o que a torna muito infeliz.

Aos poucos as histórias delas são aprofundadas mostrando porque elas são como são, e ao mesmo tempo que os medos, de cada uma, são explorados. A Lisa se torna quase humana quando chega a beira do fracasso, pessoal e profissional, com a chegada da papelada do divórcio. Asheeling se expõe quando a traição do namorado a deixa tão deprimida quanto um dia a mãe dela foi. E a Clodagh é uma vadia e ponto, não tem explicação.

Assim como todas as obras da Marian Keyes, Sushi alterna momentos engraçados e tristes, que independente do estado de espírito do leitor, envolvem do começo ao fim.
Rachel é a típica certinha. Darcy é a garota mimada que tem tudo o que quer. O que as duas fazem juntas é um mistério, mas em O noivo da minha melhor amiga, as duas são melhores amigas desde sempre. E Rachel já está mais do que acostumada a ceder a todos os desejos de Darcy e a amiga a desejar tudo o que pode e o que não pode. Até que Dex entra  em cena.

Dex é o noivo de Darcy, que estudou com Rachel na faculdade e numa noite de bebedeira eles acabam na cama. Aí a coisa desanda. Rachel ao mesmo tempo que fica se sentindo culpada, não consegue deixar de pensar em Dex e em como Darcy é egoísta.

O noivo de minha melhor amiga não apresenta nenhuma surpresa para uma comédia romântica. Tem todos os elementos, a heroína, o mocinho perfeito, o amigo engraçado e a megera. Só que o problema é que fica difícil torcer por Rachel. Afinal ela está traindo a melhor amiga de infância e mesmo com todos os defeitos de Darcy, um erro não justifica outro.

Melhor cena do filme
Por isso, acredito que um casal final alternativo seria muito melhor, pois não dá para acreditar no romance sem sal dos dois. O que prevalece são as cenas de amizade entre as duas. E nem o desfecho de Darcy consegue convencer.

Não li o livro que inspirou o filme, mas acredito que tenha mais elementos para que o romance do casal seja crível e que até dê para torcer para que eles fiquem juntos.


Sigam-nos os bons!

Giselle lê

Robertha lê

Nathaly lê

Tecnologia do Blogger.

Arquivo do blog

Ache no blog

Favoritos

Curte aí!