Título Nacional: O universo, os deuses, os homens
Autor: Jean-Pierre Vernant
Ano de Lançamento: 2000
Número de Páginas: 216
Editora: Companhia das letras
Título Original: L' UNIVERS, LES DIEUX, LES HOMMES

Sempre gostei muito de Mitologia Grega, por isso ao encontrar e ler esse livro resolvi compartilhá-lo como uma dica para todos os amantes das histórias da Grécia Antiga.

O autor, Jean-Pierre Vernant, é um dos mais renomados estudiosos do assunto na Europa. Mas o que realmente faz esse livro ser ótimo é que Vernant conta os mitos como um avó contando histórias aos seus netos.

Além de contar as histórias, o autor consegue explicar o fascínio que os mitos exercem e mostra que eles podem ser mais atuais do que se imagina.

O livro reúne histórias como a origem do universo, a criação do homem, a Guerra de Troia, a Odisséia de Ulisses, a história de Perseu (sim, o que inspirou o nome de Percy Jackson), entre outras.

O universo, os deuses, os homens é um ótimo guia de introduçãoo para conhecer mais sobre a Mitologia Grega de uma maneira simples e interessante.

Título Nacional: A Vida na Porta da Geladeira
Autora: Alice Kuipers
Ano de Lançamento: 2009
Número de Páginas: 226
Editora: Martins Fontes
Título Original: Life on the Refrigerator Door

Em seu primeiro livro, a inglesa Alice Kuipers conta a história de Claire, uma jovem de 15 anos e sua mãe, uma médica obstetra. O livro é pequeno e fácil de ler, pois é escrito em forma de bilhetes que mãe e filha deixam uma para a outra na porta da geladeira.

Acredito que a mensagem principal do livro é que devemos aproveitar muito bem o tempo que temos com quem amamos, porque esse tempo pode tanto ser anos e anos quanto apenas mais alguns meses. É um livro cheio de simplicidade e beleza.
Título Original: My sister's keeper
Autora: Jodi Picoult
Ano de lançamento: 2005
Número de páginas: 499
Editora: Simon & Schuster

Depois de descobrir que o filme Uma Prova de Amor era uma adaptação do livro My sister's keeper, me senti na obrigação de lê-lo. Essa foi uma das melhores decisões que eu fiz! Se O Pacto é um livro incrívelmente bom, My sister's keeper consegue ser ainda melhor. Não tenho dúvidas de que Jodi Picoult é uma das minhas autoras preferidas. Então preparem-se, vou encher esse blog com os livros dela, que não são poucos, e que infelizmente a maioria não tem tradução.

Sem mais enrolação, vamos ao livro.

Anna tem apenas 13 anos e, ao contrário de 90% da população mundial, sabe exatamente para que veio ao mundo. A missão dela é clara e nunca foi segredo, ela foi feita em laboratório para prolongar a vida de Kate, a irmã que teve a leucemia diagnosticada aos dois anos. Depois de várias passagens pelo hospital, Anna resolve dar um basta nisso e entra com uma ação contra a família exigindo emancipação médica.

Essa é a história principal que liga todos os personagens do livro, mas que fique claro, não é a unica história que importa. A narrativa é alternada entre pelo menos cinco personagens, e cada um deles explora uma história paralela e igualmente bem aprofundada. E essa é a magia do livro!

Ao contrário do filme, o livro não é tão focado em Anna e por isso, conhecemos melhor os personagens. Sara, a mãe, aparece como uma mulher que adora comprar roupas pela internet, pelo simples prazer de devolver as que têm algum tipo de defeito. O pensamento dela é sempre voltado para o bem estar de Kate. Brian, o pai, tem muitos arrependimentos sobre a educação dos filhos e questionamentos a respeito de quanto ele perdeu do crescimento dos filhos que não estavam doentes. Jesse, o irmão, se sente culpado por não poder fazer nada pela irmã doente, ele se sente um imprestável, para provar o quanto ele não presta, o garoto vive drogado, bêbado e botando fogo em prédios abandonados. Campbell, o advogado, vive refletindo sobre o passado e as escolhas dele. Quando fica perto de Julia Romano, uma espécie de assistente social do caso da Anna, só consegue pensar no quanto os dois foram felizes na juventude e como tudo acabou, e o mesmo serve para ela.

Não quero entregar muito do que acontece, mas adianto que o final é surpreendente. Jodi Picoult deixa bem claro desde o começo que não existe escolha certa nessa situação e escreve de maneira bastante realista os pensamentos e sentimentos de todos os envolvidos neste caso.

My sister's keeper é super poético e recomendado para pessoas que gostam de chorar. Também é indicado paras os que são ligados em mitologia grega e/ou astronomia.
O filme brasileiro Se eu fosse você utiliza da velha forma da mágica troca de corpo entre duas pessoas para que elas possam, literalmente, viver na pele as dificuldades da outra pessoa e assim passem a ser mais compreensivas.

Aqui essas duas pessoas são marido e mulher. O problema é o mesmo. Eles não conseguem entender o que cada um enfrenta no seu dia a dia. A mulher (Glória Pires) quer um marido mais presente e o homem (Tony Ramos) não entende o que pode frustar tanto a sua esposa. A partir da troca, eles têm que passar por diversas situacões do cotidiano que antes deveriam ser simples e comuns.

Por seguir o padrão hollywoodiano, você já deve saber o que te espera desse tipo de filme. Salvo algumas situações hilárias, como um homem passando pela TPM e por cólicas, a comédia não apresenta muitas novidades.

Se eu fosse você  entrega o que se prestou. É uma comédia leve que está ali para dar uma lição de moral nas pessoas desavisadas.

Título Nacional: Renato Russo - O Filho da Revolução
Autor: Carlos Marcelo
Ano de Lançamento: 2009
Número de Páginas: 416
Editora: Agir

Você pode não gostar do rock nacional, detestar a Legião Urbana. Mas uma coisa você tem que admitir: o Renato Russo foi um ícone e uma das mentes mais brilhantes da música desse país verde e amarelo!

Nessa biografia do carioca que cresceu em Brasília, o jornalista Carlos Marcelo seguiu à risca o que meu professor de história costumava dizer: "Não são só os fatos, ou o que a pessoa fez ou deixou de fazer. Temos que prestar atenção também no contexto social e cultural no qual a pessoa vive (viveu)!".

Nas 416 páginas, temos uma verdadeira apresentação histórica e contextual - que as vezes me deixava um pouco irritada, tipo "tá, eu já estudei Ditadura Militar, já sei disso, quando é que o Renato vai aparecer nesse negócio?". Ou também quando o autor ficava parágrafos e parágrafos falando da vida dos amigos do Renato e outros artistas (ok, era interessante, mas eu queria ler a biografia do Renato Russo, não do Ney Matogrosso ou dos irmãos Fê e Flávio Lemos!).

Excluindo esses detalhes, o livro é extremamente bem pesquisado e tem uma coisa que eu adoro:fotos, muitas fotos! Fiquei chateada quando li no Skoob uma resenha que dizia que o livro ia até o lançamento do terceiro disco da Legião. Peraí, uma biografia que não conta tudo? Mas até tem mais sobre os outros discos e como tudo terminou, só que sem o detalhamento presente nos capítulos anteriores. Parece que o autor viu que o livro tava ficando muito grande e resolveu "correr" e encerrar logo...

Outra coisa que eu fiquei chateada foi quanto a escolha do tipo de papel do livro - Offset 120g. papel é muito, muito grosso e corta os dedos durante o manuseio do livro. Eu me cortei 5 vezes lendo, e vou te dizer, se você nunca se cortou com papel, não está perdendo nada em sua vida, é uma experiência horrível. Pra que um papel tão grosso? Bronca na editora Agir!

Enfim, eu gostei muito do livro e de ficar sabendo mais sobre a vida do Renato, esse cara que me apresentou o rock´n´roll brasileiro quando eu tinha uns 11-12 anos (o que talvez demonstre quanto essa resenha não é imparcial!). E é claro que recomendo a leitura, ainda mais pra quem gosta de história do Brasil. E clicando ali em cima, na foto do livro, você será encaminhado para um site belezoca pra ouvir algumas músicas da Legião, o que eu recomendo mais ainda!

Título Nacional: Queria que Você Estivesse Aqui
Autora: Francesc Miralles
Ano de lançamento: 2010
Número de páginas: 256
Editora: Record
Título Original:  Ojala Estuvieras Aqui 

Acho que comprei esse livro porque a sinopse dizia que era sobre romance e música. E a capa era tão bem feita! Fazer o que, acabei me deixando levar. 

Daniel é um arquiteto de sucesso que tem poucos amigos e um histórico de amores que deram errado. Não que isso faça muito diferença, já que ele está noivo de Desireé, uma mulher que costumava admirar o silêncio da neve.  

No aniversário de 30 anos dele, uma surpresa desagradável acontece: Desireé o abandona para ficar um velho amigo galanteador dele, o Bosco. Depois dessa decepção, tudo que sobra é a ressaca e o cd que ganhou da unica amiga da faculdade com a qual manteve contato, a fotografa Marta. 

As canções de Eva Winter o arrebatam por contar as histórias da infância dele e por não ter nada a perder, Daniel abandona Barcelona para tentar conhecê-la em Paris. É assim que começa uma viagem cheia de descobertas e acontecimento estranhos envolvendo um exemplar antigo de O Jardim Secreto.

O livro é bom, mas tem um ritmo bastante devagar, o que me deixou meio enjoada. Mas garanto que vale a pena. O final, mais do que inesperado, faz qualquer coisa negativa sobre o livro ser superada, mudando completamente qualquer opinião a respeito dele. 
Ryan Bingham (George Clooney) trabalha em uma empresa que é contratada para demitir pessoas. Ele tem o papel de ir em diversas cidades diferentes e despedir trabalhadores que ele nunca viu na vida e que nunca verá depois. Tudo com uma técnica desenvolvida para atingir com perfeição a impessoalidade. Técnica que ele utiliza em sua própria vida.

Como passa a maior parte de seu tempo dentro de um avião, ele segue a risca a ideia de carregar pouca bagagem e leva essa filosofia para sua vida, não se apegando nem a lugares e muitos menos a pessoas. Sua grande e única paixão é o acúmulo de milhas, paixão que chega a ser uma obsessão.

Tudo ia bem até que duas mulheres surgem em sua vida. A primeira é Alex (Vera Farmiga), sua versão feminina, com quem ele começa uma espécie de relacionamento entre escalas de vôos. A segunda é Natalie (Anna Kendrick), uma jovem que decide mudar o mercado de demissões tornando o processo ainda mais impessoal. Sua ideia é tirar todos os profissionais da rua e fazer as demissões através de uma videoconferência pela internet. De maneiras totalmente diferentes, as duas vão mudar de algum jeito a vida de Clooney.

Amor sem escalas não é uma comédia romântica. É um filme que nos faz refletir principalmente sobre a maneira que levamos a nossa vida e se com uma bagagem leve ou não, pensar no que nos faz levantar pela manhã.


Brothers and Sisters é uma série americana transmitida pelo canal ABC e já está na quinta temporada.

A série conta a vida da família Walker, composta de três irmãos e duas irmãs, que depois da morte do pai tem que aprender a lidar com a perda dele e além disso, com muitos segredos que ele escondia e que vão sendo revelados. As vezes a série passa um ar meio novelão das oito, mas o que tem em drama compensa em momentos engraçados entre os irmãos, através de conversas múltiplas nos telefones, jantares em família que quase nunca acabam como o esperado...

Como pilar que sustenta essa família unida é Nora, interpretada muitíssimo bem pela Sally Field. Na primeira temporada Nora ainda está meio perdida com o luto e tendo que lidar com as revelações sobre o passado do marido, mas a evolução dela conforme as temporadas vão passando é espetacular.

Também temos a irmã mais velha, Sarah, interpretada pela Rachel Griffiths, que é mãe de duas crianças absolutamente cheias de energia e também trabalha fora, tentando consiliar esses dois papéis e ainda salvar o casamento em crise.

Aí temos a Kitty (Calista Flockhart) que é jornalista e é muito interessada em política, tendo convicções bem diferentes do resto da família - o que sempre gera momentos tensos ou engraçados. Tem também o Tommy (Balthazar Getty) que é o irmão que era mais ligado ao pai e também quem sabe tudo da empresa da família, a Ojai Foods. E o Justin (Dave Annable) que é o caçula confuso perdido na vida desde que voltou do Afeganistão - onde serviu ao exército.

Deixei o Kevin (Matthew Rhys) por último, mas isso não quer dizer que ele seja menos importante. Pelo contrário: eu só comecei a assistir a série por causa dele! O Kevin é um advogado workaholic gay, sem muito sucesso na área dos relacionamentos. Ele leva tudo com um humor muito sarcástico, principalmente quando o deixam de mau-humor. Enfim, eu acho o Kevin o irmão mais carismático e eu adoro quando dão destaque a ele nos episódios!

Além dos irmãos e da mãe, tem também o tio Saul (Ron Rifkin) e a misteriosa Holly (Patricia Wetting) que eu não vou falar que papel tem, mas vocês podem imaginar - ou assistir pra descobrir!

É um seriado que vale muito a pena, pois é criativo e te envolve, você acaba se sentindo parte da família e esperando que tudo fique bem para os Walkers. Recomendo fortemente!
Título Nacional: Um Lugar para Todos
Autor: Thrity Umrigar
Ano de Lançamento: 2008
Número de Páginas:  304
Editora: Nova Fronteira
Título Original: Bombay Time

Não existe nada melhor do que pagar barato num livro desconhecido, para então descobrir que foi um negócio melhor do que imaginado: a história é muito boa!

A trama é a seguinte: o casamento de um jovem, nascido e crescido no edifício Wadia, obriga os moradores do tal prédio a repensarem sobre as escolhas feitas no passado, admitirem o impacto delas no presente e refletirem a respeito das incertezas do futuro.

São muitas histórias, muitas vidas e muitas lições, por isso fica difícil tentar resumir aqui o que torna esse livro tão bom. Não posso explicar porque a gente não diminui a vida dos outros em poucas palavras, logo, é necessário, e justo, que cada um descubra o que se passa lendo as histórias na íntegra.

Posso adiantar que é sobre pessoas da Índia, uma realidade distante que nem sempre é muito diferente da brasileira, e que Thrity Umrigar transforma as alegrias e tristezas da vida em poesia, enquanto fala sobre crescer, sonhos e planos. A escrita dela é diferente e tem um ritmo distinto.

Um Lugar para Todos oferece a oportunidade de conviver com indianos sem sairmos de casa, é uma oportunidade unica de intercâmbio.
Twilight: the graphic novel não traz nenhuma novidade quanto à história tão conhecida do vampiro brilhante Edward e da humana sem sal e sem graça Bella. Mas é um item indispensável para a coleção dos fãs da série.

A arte de Young Kim tem um estilo de mangá que traz uma boa interpretação dos personagens. E as cenas criadas por ela não tiram a graça da narrativa. As falas são idênticas ao original, e mesmo com o que deve ter sido deixado de fora da edição, a história não perdeu seu clima original. E esse é exatamente o sentimento de ler essa graphic novel, a sensação de estar lendo Twilight pela primeira vez.

Porém, se você ainda não conhece Twilight, prefira os livros. Mas se você já é um fã, reviva o romance mais uma vez por meio das páginas dessa tão caprichada graphic novel.


Uma página do volume:


ps: Eu tenho a versão americana em hardcover, mas a Intrinseca já lançou esse volume em português.

Não me Abandone Jamais (ou em inglês, Never Let Me Go), conta a história de Kathy, que em breve vai deixar a profissão de cuidadora em um hospital e que começa a relembrar seu passado. Quando criança, Kathy foi criada/educada em um internato, e lá conheceu seus melhores amigos, Ruth e Tom.

Só que nem o internato, nem Kathy, Ruth ou Tom são o que parecem ser. Todas as crianças na verdade são doadoras, criadas para crescerem saudáveis e doarem seus órgãos para seus "donos" no futuro (um desenvolvimento da ciência permitiu que isso fosse possível - mas em momento algum ouvi 'clonagem').

A partir da terceira ou quarta doação, geralmente os doadores acabam falecendo. E é essa a realidade dos três, mesmo que muitas vezes não dita, eles sabem que não terão uma longa vida, e que nasceram em função de servir a outra pessoa que eles nem conhecem.

Essa premissa me lembrou um pouco outro filme: "A Ilha", dirigido pelo Michael Bay e com o Ewan McGregor e a Scarlet Johansson. Só que a diferença entre os dois filmes é que, enquanto em "A Ilha" não é mostrada a infância dos personagens e eles fogem, em "Não me Abandone Jamais" temos a sensação de conhecer os três, e eles aparentemente estão conformados com a função que tem no mundo, tanto que Kathy escolhe como profissão ajudar outros doadores (como ela) nos hospitais.

Enfim, eu acho que é um filme que vale a pena ser visto, porque tem a fotografia mais linda e bem trabalhada que eu vi há tempos e todo o elenco está muito bom. Além disso, é um daqueles filmes que deixam várias questões implícitas, para que você pense mais na vida e o que você faz dela, já que tem o poder de escolher, e o que faria se não tivesse.


Cathy Jamison (Laura Linney) é esposa, mãe e professora, que leva a vida de maneira despreocupada, com pensamentos superficiais sobre coisas banais, como uma possível mancha no tão amado sofá branco. Tudo isso muda quando ela é diagnosticada com melanoma, um tipo de câncer de pele muito agressivo. Essa é a deixa para abandonar a comodidade e lutar pelo direito de ser feliz, inicialmente, fazendo coisas simples. Nada exagerado, ela não resolve viver como se o mundo fosse acabar a amanhã, Cathy simplesmente aceita que o ciclo natural de todos os seres é nascer, crescer e morrer, e a parte mais importante nisso tudo é subentendida, e poucas vezes compreendida, viver.

A doença vira um segredo e a quimioterapia é algo fora de questão. Ela troca a vida prolongada, com efeitos colaterais que a impossibilitariam de fazer muita coisas, por uma vida quase normal, com prazo de validade quase visível.  Então, ela manda o marido infantil (Oliver Platt) embora. Dá um jeito no filho adolescente (Gabriel Basso), que adora pregar peças sem noção nela, quando se vinga dele de maneira cruel e muito engraçada. Se reaproxima do irmão mendigo e extremista (John Benjamin Hickey) que mora num estacionamento. Quase quebra a cara da vizinha rabugenta (Phyllis Somerville) que é a pain in the ass. Resolve ajudar uma aluna (Gabourey Sidibe, a estrela de Preciosa) que é a toda rebelde. E dá inicio a amizade com o oncologista Todd (Reid Scott de My Boys) que talvez passe a ser mais do que isso no futuro. 

Em The Big C, o humor negro é usado para fazer reflexões sobre as questões mais simples da vida, sobre as coisas que geralmente passam despercebidas. Não passam de desabafos e escolhas que nunca seriam feitas se o fim não parecesse tão próximo e a ideia de deixar as coisas inacabadas fosse tão assustadoras. E apesar do tema triste, oferece boas risadas.

Gostou? O seriado passa no canal por assinatura HBO, nos domingo às 21h 30.


Obs: já assisti a temporada inteira e adianto que Cathy pode ser bastante egoísta quando sai em busca de uma vida plena. Posso adiantar também que o melhor da série é observar o modo como ela age por saber do fim e a reação das pessoas que não têm noção do porque desses atos. O nível do seriado se mantem o mesmo durante a temporada, muito bom, mas confesso que as atitudes da Cathy podem ser irritantes.
Título Nacional: Caçada
Autor: P.C. Cast e Kristen Cast
Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 389
Editora: Novo Século
Título Original: Hunted

Spoiler Alert: Como esse é o quinto volume de uma série, há grandes chances de spoilers. Fica a dica.

Será que com o passar de cinco livros uma personagem consegue ao invés de desenvolver conseguir ficar mais imatura e irritante? Sim, é possível. Zoey da série House of Night é o exemplo disso.

Esse quinto volume se passa inteiramente no dia seguinte a libertação do malvadão anjo caído, Kalona. Tudo ficou de cabeça para baixo quando ele e Neferet assumiram o controle e soltaram criaturas estranhas para aterrorizar Tulsa. Então, Zoey e seus amigos tem que ficar escondidos nos túneis junto com os novatos vermelhos, mesmo que isso não seja a coisa mais sensata a ser feita. Como alguma coisa interessante tem que acontecer, além da babaquice de Zoey em ficar dividida entre milhares dois caras, algo dá muito errado e eles têm que voltar para a Morada da Noite mais uma vez. E Zoey e seus amigos tem que encontrar uma maneira de salvar a cidade do poder de Kalona e Neferet.

O grande problema do livro - e da série - é que toda a ação de um livro fica concentrado em um ou dois dias. E com isso, apesar de várias cenas de ação, a história fica muito simplificada, muitas das explicações são deixadas para depois e tudo fica sem muito sentido.

Porém, nada irrita mais em House of Night como a indecisão de Zoey quanto a quem é seu namorado. Meu Deus! Ninguém aguenta mais isso. Escolha logo um deles e acabe com essa chatice! Ou não se comprometa com nenhum! Qualquer coisa, mas pare de ficar com seus monólogos internos intermináveis.  Outra coisa são as piadinhas nos diálogos entre Zoey e seus amigos que, não sei se foi impressão minha, ficam mais infantis a cada livro...

Aí você pode se perguntar: por que você está no quinto volume se você não suporta a Zoey? Então, minha justificativa é a de que a história não é de todo mal, tem seus pontos positivos. O primeiro volume é muito bom, diferente da maioria dos livro de vampiros por aí. A ideia da mitologia dos vampiros criada pelas autoras é original, o problema é só como a história é levada a cada volume. Por isso House of Night é o tipo de série que a gente ama odiar e odeia amar.

Título Nacional: Diários do Vampiro - O Despertar
Autor: L.J. Smith
Ano de Lançamento: 1991
Número de Páginas: 236
Editora: Galera Record
Título Original: The Awakening

Bem acima na capa, lemos "Livro que deu origem a série de TV Vampire Diaries". Mas se você espera ao virar as páginas ir tendo uma versão literária da série, sinto dizer que sairá decepcionado (a). Digamos que o seriado foi inspirado no livro, sem querer dizer que segue a história criada pela LJ Smith ao pé da letra.

Nesse primeiro livro de uma série de originalmente quatro (a autora decidiu voltar a escrever e vai lançar outros tantos enquanto livros de vampiros venderem bem), conhecemos Stefan, um misterioso italiano que veio morar em Fell´s Church, atraindo a atenção de todas as garotas de lá. A principal delas é Elena, a rainha em popularidade do colégio e que está mais do que acostumada a ter tudo o que deseja e adivinha só? Ela quer ter Stefan.

Enquanto os dois se conhecem melhor, assassinatos e agressões estranhas começam a acontecer na cidade, e é claro que todos vão desconfiar de quem? Do Stefan. Mas ele não tem nada a ver com a história, porque só faz mal a coelhos e rapozas desavisados pela floresta, então quem está por trás dos ataques aos nobres cidadãos de Fell´s Church? O nome começa com D... E pelo final abrupto, essa história só deve se resolver no segundo livro.

É um livro pequeno e de fácil leitura, porém bastante previsível. A Elena do livro é definitivamente mais "cheia de si" do que a do seriado, além de ser loira. Já o Stefan é tão sofrido pelo passado e dado a divagações filosóficas nos dois. Pra quem gosta de histórias de vampiros, é uma leitura recomendada!
Título Nacional: O Morro dos Ventos Uivantes
Autor: Emily Brontë
Ano de Lançamento: 1847
Número de Páginas: 292
Editora: Lua de Papel 
Título Original: Wuthering Heights

Sabe aquele livro que, de todo mundo falar, você se sente na obrigação de ler? Já que ele é um clássico tão clássico da literatura, tem que ser bom, não? Errado. A unica coisa certa é que grandes expectativas levam a grandes decepções. E sem mais filosofia barata, traduzo essa pequena reflexão: não gostei do livro.

Em busca de um pouco de paz, o Sr. Lockwood decidi alugar uma casa em algum ponto isolado da Inglaterra. O local escolhido foi a tranquila Granja da Cruz dos Tordos. Depois de descobrir que a solidão só é boa na teoria, ele resolve visitar seu senhorio, Heathcliff, no Morro dos Ventos Uivantes. Ao chegar lá, se depara com uma estranha família, repleta de pessoas rudes que se odeiam.

Movido pela curiosidade, ele pede que a governanta, Ellen Dean, conte a história daquelas pessoas, enquanto ele se recupera de uma doença.

É o seguinte: Catherine era apaixonada por Heathcliff, mas recusou-se a ficar com ele porque ele não era nobre. E apesar de amar o homem sem nome, ela se casa com Edgar Linton, que é cheio da grana. Para se vingar, Heathcliff se casa com Isabella, a irmã de Edgar. Achando que isso não é suficiente, Heathciff ainda obriga a filha da falecida Catherine a casar com o filho moribundo dele, para então dominar o mundo virar ryco e phyno o dono de tudo que um dia pertenceu as famílias de Catherine e Edgar.

A história é boa, mas os personagens são horríveis, não consegui desenvolver o mínimo de simpatia por nenhum deles. São muito extremistas, ou seja, não existe meio termo para a personalidade deles. Nada de qualidades e defeitos que se compensam. A Catherine é uma garotinha mimada. nojenta e egoísta. O Heathcliff é a personificação da maldade que age movido pela obsessão e loucura . E confesso que o fato de não me identificar com os personagens, tornou difícil enxergar o amor dos dois, que teoricamente vai além de tudo.

Também sou obrigada a dizer que achei o final bastante inspirado, não porque é do tipo feliz, mas por causa da mensagem, que se você ler nas entrelinhas quer dizer: Karma is a bitch! Ou como diria o sábio Badauí, o mundo dá voltas.
Hoje é quase impossível viver sem algum tipo de rede social. Quando você encontra aquele amigo da escola que você não vê há anos, ele não te oferece um número de telefone, mas te pergunta você tem Facebook? Me encontra lá. A maneira mais fácil de se distanciar comunicar com as pessoas. O filme A rede social conta o início do fenômeno do momento, o Facebook.

Logo na primeira cena, o criador do site, Mark Zuckerberg começa um monólogo que já escancara o seu egocentrismo. Sem tato nenhum para qualquer tipo de contato social ele consegue levar um belo fora da namorada. Movido pelo toco, ele resolve criar um site eleger as estudantes mais bonitas de Harvard, faculdade que ele frequenta. Em poucos horas, ele consegue derrubar o sistema da faculdade, milhares de acessos, ganhar a antipatia de grupos feministas e difamar a imagem da ex.

A partir desse feito, ele é convidado a criar um site de relacionamento para os alunos de Harvard e digamos que ele aperfeciona a ideia e cria o Facebook. O filme é baseado no livro Bilionários por acaso, que traz a história na versão de seu ex melhor amigo brasileiro Eduardo Saverin, por isso fica difícil julgar realmente o que é especulação e o que realmente aconteceu.

A rede social intercala presente e passado. E assim , com uma história ali e aqui, a invenção do Facebook vai sendo contruida. Um dos problemas do filme é que os personagens parecem muito esteriotipados. Eduardo é o esforçado coitado que foi passado para trás, os gêmeos são os esportistas burros e lindos e Zuckerberg é o gênio malvado. 
 
Porém, o que fica é a impressão de um Zuckerberg egocêntrico, oportunista e prepotente. Mas a ideia principal é a de que o criador da maior rede social do mundo não consegue interagir socialmente com ninguém. E mesmo um gênio como ele quer atenção.

Cisne Negro é um daqueles filmes que quando acaba, te deixa presa a cadeira do cinema, atordoada, sem saber como continuar. Digo tudo isso no melhor sentido das palavras!

Penso que é um filme interessante pra quem estuda cinema, pois é um valioso exemplo de como contar uma história relativamente simples, mas transformando-a em algo memorável. Como fazer isso? Dica número 1: escolha o diretor certo. Cisne Negro tem Darren Aronofsky (de "Requiem para um Sonho", "Fonte da Vida", "O Lutador"), conhecido por sua competência. Dica número 2: escolha a atriz certa. E isso eles fizeram com certeza!

Natalie Portman é Nina, uma bailarina perfeccionista e muito dedicada que é convidada a ser a estrela da nova versão de "O Lago dos Cisnes" que o diretor da sua companhia vai fazer. E ela (Portman) está absoluta, dominando todas as cenas e todos os espaços com sua personagem. Fico até sem saber o que dizer diante de tanto talento!

O filme foi indicado em diversas categorias ao Oscar desse ano, mas destaco as três principais: Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Atriz (esse último praticamente garantido para a Portman!).

Enfim, só três palavras: vá assistir já!

Título Nacional: Os Primeiros Dias
Autor: Scott Westerfeld
Ano de Lançamento: 20o8
Número de Páginas: 336
Editora: Galera Record
Título Original: PEEPS

Os Primeiros Dias é o primeiro volume da saga de dois livros, Vampiros em Nova York. Saga essa que tem como segundo e último volume o livro Os Últimos Dias. Nomes bastante subjetivos, não?

Apesar dos títulos brasileiros não serem muito criativos, o que não falta nesse livro é criatividade. Como de costume, Scott Westerfeld criou um universo inédito. A diferença é que dessa vez foi a partir de algo mais do que conhecido: os mitos a respeito dos nossos queridos sugadores de sangue, os vampiros.

O grande poeta Dinho, da banda Mamonas Assassinas, cantou várias vezes: Se der chuva de Xuxa, no meu colo cai Pelé. E o que isso tem a ver com esse livro? Fácil! Cal Thompson é um típico cara azarado. Quando ele se mudou dos Texas para a grande Nova York, não imaginava que iria conhecer a mulher responsável por tirar a virgindade dele num bar gay. E cade o azar nisso? Tudo nessa vida tem um preço, e a tal garota é parasita positivo, em outras palavras, vampira.

Antes de me aprofundar na trama, esqueça tudo que você sabe sobre vampiros. Nesse universo, o vampirismo é transmitido por meio da troca de sangue, em relações sexuais, ou de saliva, em mordidas e/ou beijos. E duas coisas podem acontecer, o contaminado pode virar um peep (portador positivo) muito louco, um zumbi comedor de carne, ou uma pessoa equilibrada com força, visão, audição, olfato e sexualidade absurdamente desenvolvidos, o que é um caso mais raro. O preço de não virar um canibal é baratinho, uma vida inteira de celibato para não contaminar geral.

Cal Thompson se encaixa na segunda opção e trabalha na Patrulha Noturna, um tipo de organização encarregada de controlar essa peste e fazer um trabalho de reabilitação com os peeps. Para capturá-los, é preciso saber as coisas que a criatura costumava amar antes de se transformar, porque o contatos com objetos que costumavam ser de interesse deles, causa profunda dor. Isso se aplica a tudo e explica a maioria dos mitos sanguessugas, eles não curtem a luz pois amavam o sol, não gostam de espelho porque antes eram ligadões na imagem deles mesmo, fogem de água benta e crucifixos pois eram religiosos e se afastam da família porque amavam os parentes. 

Todas as justificativas, do como os vampiros viram vampiros, são totalmente biológicas e relacionadas a adaptação e evolução do parasita responsável pela "doença". E talvez por isso os primeiros capítulos sejam um pouco confusos, é como estudar para uma prova da escola, mas depois que você pega o ritmo, as coisas ficam mais fáceis e fluem naturalmente. 

Se tem uma coisa que esse livro tem de sobra é conhecimento. O autor se preocupou em justificar essa "realidade alternativa" em fatos biológicos e históricos da nossa realidade. O cara é ninja e me obriga a dizer, mais uma vez, como sou fã da inteligência dele.

O livro é incrível e super diferente de tudo que tem no mercado literário em matéria de vampiro. Antes de começar a leitura é preciso esquecer os tipo sombrio de Anne Rice e a viadagem o romantismo da Stephenie Meyer. E só então, começar a aproveitar a viagem.
Título Nacional: Gone: O mundo termina aqui
Autor: Michael Grant
Ano de Lançamento: 2010
Número de Páginas: 515
Editora: Galera Record
Título Original: Gone

Imagine um mundo onde todos tem menos de 15 anos? É o que acontece em Gone: O mundo termina aqui. De uma hora para outra simplesmente todos os adultos somem, deixando para trás pré-adolescentes e crianças confusas e responsáveis por sua sobrevivência.

Além de todos os problemas óbvios que eles terão que enfrentar como comida e cuidar dos mais novos, eles vivem com a ameaça do sumiço ao alcançar os quinze anos e o que aconteceu com todo o resto da cidade e do mundo. O que eles sabem é que eles estão numa área de 36 quilômetros de diâmetro separados do resto de tudo por uma barreira interminável que tem seu centro na usina nuclear da cidade. Também sabem que muitas crianças e animais estão sofrendo mutações genéticas e ganhando habilidades antes nem sonhadas.

O livro acompanha a história de alguns grupos de crianças que num ponto se intercalam. As principais são Sam, Astrid e Quinn, que são os "mocinhos"; Caine, Diana e Drake, que podemos chamar de pseudo-vilões e Lana, que fica "sozinha" boa parte do livro, mas é dela que vem uma linha da história muito criativa e interessante. Repito, todas essas histórias paralelas se unem e culminam num final tanto ótimo como frustrante.

O começo do livro é um tanto cansativo e confuso já que são muitos personagens diferentes e muita informação e nenhuma resposta ou explicação. Mas quando as cartas são postas e de que lado cada um está nessa luta por sobrevivência é exposto, o livro fica bem agitado e há ação o tempo todo. A leitura é fácil e agradável e fica difícil não ficar intrigado com o que está acontecendo. Apesar de todos os personagens serem praticamente crianças, há bastante violência e crueldade no livro, por isso se você gostou de Jogos Vorazes, vai gostar de Gone.

Só um parenteses, a história é tão diferente de tudo que dá uma sensação de o autor tomou drogas para escrever isso? Mas passando esse primeiro estranhamento você começa a aceitar as coisas estranhas que acontecem e realmente gostar da criatividade de tudo.

Gone faz parte de uma série que já tem quatro livros publicados: Gone, Hunger, Lies e Plague. O lançamento do segundo volume em português está previsto para abril de 2011.

Esse filme é o primeiro escrito e dirigido pelo canadense Xavier Dolan, que também atua como Hubert, o protagonista da história de conflitos entre um adolescente e sua mãe.

Li nas resenhas pela internet que o roteiro foi baseado nas próprias experiências de Xavier com sua mãe. O que pode explicar a veracidade que o filme passa, além da possibilidade de identificação por parte daqueles que tiveram adolescência 'conflituosa' com as figuras materna e paterna.

Gostei do filme pela sinceridade e pelo ótimo trabalho do Xavier, mas pulei a parte da identificação - o que não impediu de apreciar a história e até entendê-la.
Para a estréia do nova tag do blog, Parada Obrigatória, foi escolhido o musical Grease - Nos tempos da brilhantina.
Nessa sessão, além das informações básicas e opiniões sobre a trama, serão oferecidos dados adicionais a respeito dos filmes que consideramos clássicos do cinema.

Pois bem, para quem acredita que desconhece Grease, peço que pare um pouco para pensar e relembre todas as festas de 15 anos que presenciou nos últimos anos. Aposto que em, pelo menos, uma delas você ouviu a música You are the one that I want. Isso não é contato suficiente? Caso a resposta seja negativa, eu apelo para um dos hits mais tocado da história da humanidade, Summer Nights. Todo mundo já ouviu, nem que seja uma unica vez, uma das canções desse filme! Nem adianta negar.

Inspirado no musical da Broadway, que por sua vez era inspirado no livro de Bronte Woodard, a película foi gravada em 1978, sob a direção de Randal Kleiser, mas se passa no final da década de 50. Foi produzido com o orçamento de US$ 6 milhões e arrecadou US$ 360 milhões nas bilheterias dos quatro cantos do universo. Em 1982, foi lançada a continuação, Grease 2, com Michelle Pfeiffer no papel da mocinha e dessa forma nasceu o que pode ser considerado um dos primeiros epic fails da galáxia.

Mas voltando ao que importa... Durante as férias, Danny Zuko (John Travolta) conhece a turista australiana Sandy Olsson (Olivia Newton-John).Como todo bom amor de verão, o romance tem início e fim na praia. Porque tudo que é bom dura pouco, e as férias uma hora acabam, logo, Sandy teoricamente tem que retornar para terra dos cangurus e Danny deve seguir em frente.

A vida continua e no primeiro dia de aula da escola Rydell High. conhecemos as galerinhas do mal locais, os T-Birds e as Pink Ladies. Liderados por Danny, a gangue masculina é formada pelo badass Kenickie (Jeff Conaway) e os três patetas Doody (Barry Pearl), Putzie (Kelly Ward) e Sonny (Michael Tucci). Já o quarteto feminino é comandado pela malvadona Betty Rizzo (Stockard Channing), e composto pela pegadora Marty (Dinah Manoff), a comilona Jan (Jamie Donnelly) e a divertida Frenchy (Didi Conn).

Quando a família de Sandy resolve não voltar para terra natal, ela passa a fazer parte do corpo estudantil do colégio Rydell e nem imagina o quanto o amor da vida dela está próximo. Quando os dois se encontram, o que era felicidade se torna decepção, pois Danny tem uma imagem a zelar e não pode botar a tudo a perder por uma garota. Assim a história segue, cheia de reviravoltas, com o casal unido e separado.

A premissa é clássica, garoto encontra garota, e não tem mistério. O diferencial de Grease é misturar a inocência e a malícia característica dos adolescentes na medida certa, sem apelar para caretice de High School Musical ou a pornografia sem noção de American Pie. A combinação é perfeita.

Além das canções, que até as pessoas que nunca assistiram o filme sabem de cor, a trilha sonora oferece opções para todos estados de espírito como Hopelessly Devoted to YouLook at me, I'm Sandra DeeGreased Lightning , Sandy,  There Are Worse Things I Could Do e We Go Together .
Being Human é uma série que trata sobre um vampiro, um lobisomem e uma fantasma que acabam dividindo o mesmo apartamento. Porém, acima de tudo, dividem o fardo de serem diferentes.

Josh foi transformado em lobisomem há pouco tempo, abandonou sua família e ainda está tentando lidar com a sua nova condição. Ele trabalha num hospital com Aidan, um vampiro antigo que, pelo que parece pelo primeiro episódio, resolveu virar "vegetariano" há pouco tempo e deixou para trás os amiguinhos vampiros e também tem dificuldades em manter a dieta.

Os dois resolvem dividir um apartamento para tentar aplacar a solidão e também ajudar um ao outro em suas condições e limitações. Ao se mudarem para o lugar encontram com Sally, a noiva morta do dono do apartamento. Ela não sabe como morreu e não consegue entender as suas limitações.

Apesar de a mitologia de cada criatura não ser realmente o ponto principal da série, você ainda se pega perguntando como Aidan consegue sair durante o dia, como funciona a transformação de Josh...  O melhor é deixar esse tipo de questão de lado para aproveitar a série.

Confesso que não era bem o que eu esperava - uma série leve e engraçada - mas sim um drama sobre a condição deles e porque não dos seres humanos? Quem nunca se sentiu deslocado em algum momento da vida? Porém, há momentos divertidos proporcionados pelo humor autodepreciativo de Josh e o bom humor sobrenatural da fantasma Sally. Sendo assim, o melhor é dar uma conferida e uma chance a Being Human.
Título Nacional: Carrie, a estranha
Autor: Stephen King
Ano de Lançamento: 20o9
Número de Páginas: 290
Editora: Ponto de Leitura (Objetiva)
Título Original: Carrie

Esse não é um livro fácil. Não digo no sentido de ser mal escrito, pelo contrário - Stephen King fez um ótimo trabalho. A dificuldade talvez venha do fato de que apesar de ser um livro de terror, é sobre dois tipos de terrores que acontecem diariamente e são tão reais que só quem já sofreu (ou sofre) com isso sabe.

O livro conta a história da adolescente Carrie, que é vítima de todos os tipos possíveis e imagináveis de bullying na escola. Em casa, tem como companhia a mãe enlouquecida pelo fanatismo religioso. Histórias como a de Carrie acontecem todos os dias, em todos os lugares do mundo. Spoiler a partir daqui! A diferença entre a Carrie do livro e todas as outras Carries pelo mundo é que a do livro tinha poderes sobrenaturais para "vingar-se" das injustiças, botando escola abaixo e fogo em metade da cidade. Spoiler acabou!

Outra coisa que me chamou atenção durante a leitura foram as passagens inseridas no meio da narrativa, como se fossem trechos de livros de estudos sobre o que aconteceu com Carrie. Deu um toque a mais de realidade. E eu confesso que fiquei com mais vergonha pelo que faziam com ela e pena da Carrie do que com medo dela. Medo mesmo eu fiquei foi da mãe fanática, nossa, que mulher horrível!

A história já foi adaptada para o cinema duas vezes, se eu não me engano. A versão que eu assisti tinha o John Travolta bem jovem - não pude deixar de imaginar o Tommy do livro com a cara do ator. Recomendada a leitura, que é rápida e fala de assuntos que continuam aí até hoje (infelizmente) mesmo o King tendo escrito em 1979.

Título: Pequena Abelha
Autor: Chris Cleave
Ano: 2010
Páginas: 272
Editora: Intrínseca
Título original: The Other Hand

Escreverei pouco e revelarei menos ainda sobre o conteúdo desse livro. Simplesmente é "proibido" contar o que acontece nele. Tudo que os interessados devem saber é que Pequena Abelha é bastante triste. Uma tristeza muito ligeiramente cruel por se tratar de uma realidade delicada, ignorada e distante.

É a história de uma moça branca (Sarah) e uma moça negra (Abelhinha). Dois caminhos que se chocam e transformam o futuro dessas personagens. No meio de tudo isso, também tem um marido morto, um amante vivo e o menino batman. 

Eu já disse que é muito triste? 

Enfim, Chris Cleave descreve de maneira poética, com muita propriedade e detalhes, os pensamentos dessas duas mulheres.

Para quem tem medo de coisas tristes eu peço que não se assuste, pois vale muito apena. É diferente de tudo que eu já li. É humano demais.
A premissa de O turista é bem interessante. Angelina Jolie é a amante de um criminoso procurado e para tentar ajudá-lo faz com que um turista comum, Johnny Depp, seja confundido com ele. Isso só foi possível porque, convenientemente, o tal criminoso passou por uma cirurgia plástica que reconstruiu totalmente seu rosto, mas ninguém, nem mesmo Jolie, sabe como ele ficou. Por isso todos ficam atrás do sossegado Johnny Depp, um simples professor de matemática que se vê envolvido numa trama de espionagem internacional. E isso é basicamente tudo o que posso dizer sem estragar.

Jolie, mais do que nunca, desfila confiança pelas ruas de Veneza. Até numa perseguiçao a barco ela não perde a pose. Ao contrário, Depp começa o filme com uma carinha tão ingênua que fica difícil reconhecê-lo. E esses primeiros momentos devem ser os mais inspirados dele no filme. Já que no desenvolver ele se trasnforma em um Jack Sparrow deslocado em terras européias.

O grande problema de O turista é que tudo foi levado muito a sério. Ele tinha tudo para ser uma ótima comédia de aventura como Encontro explosivo. Porém, o filme fica perdido entre a vergonha alheia e o pseudo filme de espionagem. Depp falando espanhol ao invés de italiano, um chefe da Scotland Yard atrapalhado e beirando a incompetência pura e uma reviravolta difícil de engolir são alguns dos elementos que estragam o gênero, mas que seriam ainda mais engraçados se essa fosse a verdadeira intenção.

Por isso, minha dica é que ao assistir ao turista, desista do filme sério de espionagem e se entregue as risadas de vergonha alheia que o filme oferece. No final, temos uma boa comédia.

Sigam-nos os bons!

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